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quinta-feira, 19 de março de 2009

" Se duvidas, esperem "

Diante de uma conjuntura formada na América do Sul, e de como estão acontecendo as políticas nas maiorias dos paises Sul americanos,com apoio de outros paises, não pode se duvidar que Lula seja candidato novamente a presidente, ou se caso não der certo, poderá ganhar Dilma, ou quem eles quiserem. "Se duvidas, esperem". Veja também o que poderá ocorrer na Bolívia? Não se surpreenda.

terça-feira, 17 de março de 2009

SEXO E NEUROSE

O problema da consciência, ou melhor, a luta da consciência com o impulso sexual foi o bode expiatório dos freudianos. Quando o rapaz corta o cordão umbilical e se liberta da influência da família, quando deixa de ser sexualmente controlado pela consciência dos pais e passa a ser governado pela própria consciência, tem de fazer diariamente variadas escolhas e opções. O impulso deseja sexo com a namorada, colega, vizinha, empregada, animais, a consciência do rapaz é quem permitirá fazer sexo ou não. Esse diálogo cotidiano entre a consciência e o impulso sexual pode se intensificar de tal hostilidade, de tal absorção, de tal violência consigo mesmo, transformando de diálogo em polêmica, de polêmica em duelo. E se essa consciência é impiedosa com os impulsos, então o rapaz deixa de ser o rapaz e se torna um alucinaçao. Dentro dele já não há mais uma luta e sim uma alucinação. É essa batalha, que quando atinge um limite já não suportável pelo rapaz que os psicanalistas chamam de neurose.
As pessoas que têm consciências bitoladas, intolerantes em se falando de sexo, são propícias para esta doença. Pregam tabuletas de “mal, de proibido” na porta do sexo, em cada parte de seu corpo, e tentam esconder a vontade sexual (libido). Constroem um código pessoal em relação ao sexo, às vezes com a maior das asnices, contra o código que Deus se deu ao cuidado de redigir para a dinâmica da libido. ...Também o sexo fazia parte do tudo criado por Deus. Logo o sexo também é “muito bom” segundo várias passagens pela bíblia (Gênesis, Moisés, Jesus. Etc.).
Não é de se estranhar que a natureza comece a esbravejar, que a libido comece a espernear acorrentada, que o impulso dê pontapés internos e reduza a cacos esta personalidade (neurose). “Neurose é precisamente o resultado desse desalentador fenômeno entre o impulso sexual e suas proibições”. Em seus estudos Freud logo idealizou a liquidação das neuroses pela libertação total do sexo. Especialmente libertar de antigos preconceitos e proibições, com isso o rapaz faria a profilaxia, a prevenção da neurose pela libertação do sexo.
Os educadores pós-modernos aprenderam com autênticos psicanalistas que o aluno privado de imposições da consciência será um pigmeu diante das imposições da vida. Privado do exercício cotidiano da consciência ele permanece débil, inferiorizado, psiquicamente pobre, candidato a neurótico quando chegar à hora de enfrentar a profissão, de conquistar a mulher, de concorrer na sociedade. Aprenderam que a consciência treina o rapaz para vencer as dificuldades inevitáveis da existência. Edificando a consciência de um rapaz nós estamos pondo nele os pólos da maravilhosa tensão. O pólo da consciência e o pólo dos impulsos sexuais. Do jogo sadio desses dois pólos é que nasce o rapaz dentro do menino, o homem dentro do rapaz.

DIÁLOGO FAMILIAR COMO PREVENÇÃO CONTRA VÁRIOS MALES

Muitos pais têm grande dificuldade em dialogar com seus filhos sobre temas polêmicos e conflitantes, mas, se não se esforçarem em vencer essa barreira, os jovens aprenderão esses assuntos com outras pessoas, em qualquer outro lugar: nas ruas, nas escolas nas festinhas, etc. e muitas vezes, esse aprendizado poderá ser distorcido e, até mesmo, doentio. Temos medo e dificuldades de dialogar, sobre tais assuntos, aprender a criar clima inteligente, aberto e espontâneo sobre temas complexos e polêmicos, estimula e expande as funções mais importantes da psique. “Os pais e os educadores deveriam aprender a navegar no território da emoção e a ser os primeiros a discutir com os jovens temas ligados ao: relacionamento humano, sexo, liberdade social, drogas”. Infelizmente faltam alguns ingredientes estimuladores da arte de pensar em nossa sociedade.
Os primeiros ensinamentos ou conceitos que uma criança ouve e assimila, sobre um determinado assunto, é o que mais impressiona a personalidade e incorpora-se a ela. Por exemplo, existem pessoas que têm pavor, pânico de baratas, ratos, lagartas. Isso porque quando crianças ouviram palavras e/ou presenciaram comportamentos de outras pessoas que apontavam as baratas, ratos, lagartas como “bichos terríveis e ameaçadores”, o que ficou na memória não é a dimensão real dos bichos, mas sim o significado da dimensão do alarme feito; por outro lado, se essas crianças tivessem sido ensinadas que as baratas, ratos, e lagartas são apenas e simplesmente animais anti-higiênicos, certamente quando crescessem, não mostrariam pavor diante deles.
As primeiras experiências de vida nas crianças marcam demasiadamente suas personalidades adultas. Este mesmo princípio serve para as drogas; os pais, em hipótese alguma, deveriam abrir mão da possibilidade de serem os primeiros a conversar sobre as drogas e outros males com seus filhos, para isso eles precisam de informação e educação no assunto. Precisamos de encontro, debates para a boa orientação aos pais, pois, depois que os jovens aprendem o conceito social das drogas e outros, com amigos e usuários, cujo compromisso é apenas com o praser momentâneo, será muito difícil restaura-los. Os pais devem ser criativos, espontâneos e autênticos ao dialogar com seus filhos sobre drogas, sexo, futuro, etc. Evitando ser frios inseguros e rígidos. ”Os pais devem ser os primeiros professores dos jovens e saber compreender e enxergar o mundo não apenas com os próprios olhos, mas também com os olhos dos outros”. Não é fácil educar nossos filhos; é mais fácil educar filhos dos outros. Não se fabrica a personalidade dos jovens, só é possível estimula-los, e se o fizermos com sabedoria, semearemos neles as funções mais importantes da inteligência. Se as crianças vislumbrarem nos pais confiança, espontaneidade, serenidade, certamente incorporará conceitos que irão imprimir no inconsciente uma representação saudável.
“Pais e filhos são capazes de ouvir, horas a fio, as personagens da TV, mas não conseguem ouvir com prazer, por alguns minutos, o que está acontecendo no interior uns dos outros.”

IMPORTANCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

A construção de um Projeto Político Pedagógico desvia o eixo do planejamento educativo do nível central para o nível das escolas, dando-lhes maior autonomia e abertura para a realização de experiências inovadoras e desafiadoras.
Sendo a escola um espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e de criatividade, contando com ambientes e recursos destinados especificamente a determinados fins pedagógicos como: biblioteca, quadra, feiras culturais, festividades, teatro, etc., onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social no qual ele vive; este conhecimento nada mais é que uma interpretação que o homem faz da natureza, sendo assim, o conhecimento é visto nas escolas como um conjunto de formulação teórica que foram construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade e o aluno, visto como um produtor de conhecimento deixa de ser um mero receptor de conhecimentos objetivos, para ser um agente transformador da sociedade. Cabendo ao professor o papel de organizador da ação pedagógica que visa à produção do conhecimento, que do ponto de vista epistemológico, os objetos do conhecimento existem na medida em que são inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social na qual ele vive entendido com o estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.
O Projeto Político Pedagógico, ao longo dos anos vêem tentando, quase sem sucesso, intermediar o processo sócio cultural de sua localidade, tendo dificuldades por ter a escola uma clientela diversificada, e que, na sua maioria, são de classes menos favorecida da sociedade, oriundas da zona rural e que ainda não estão organizadas do ponto de vista social. E cultural, e que são frutos de uma sociedade que está, a cada eleição que passa, “TROCANDO O CIDADÃO PELO ELEITOR”. Precisamos mais que nunca de uma seleção de pessoas com capacidade e compromisso para estar à frente de cada setor, ou órgão da sociedade, pessoas com capacidade de dizer um não e mostrar o porquê. Chega de améns.

sexta-feira, 13 de março de 2009

PAZ PARA PANDO

Como ser humano, pandino, homem da floresta amazônica, não poderia deixar isso tudo acontecer e ficar de fora "Para que o mal prevaleça, basta apenas que os bons não façam nada." A ocupação da nossa região foi motivada pelo extrativismo, quando famílias trazidas do Nordeste brasileiro, e ocidente boliviano, foram instaladas em plena floresta selvagem. Iludidos pensavam que eram para procurar a borracha já pronta, mas quando se depararam com a realidade selvagem e subumana, não tinham mais como voltar. Nossa região, de Acre e Pando, sempre foram considerados uma só região para o extrativismo da borracha e da castanha. Durante décadas Pandinos e Acreanos se mantiveram unidos em busca da sobrevivência através do extrativismo, em uma região isolada pelo desenvolvimento, onde as condições de vida e a forma de trabalho eram as piores possíveis. Embrenhados na imensidão da floresta úmida, onde predominava a vida selvagem e perigosa, além de doenças e solidão; que se passavam vários dias andando a pé carregando um doente em uma rede em busca de tratamento. Mas que acreanos e pandinos resistiram e sobreviveram as crises financeiras das nações, doenças, solidão, isolamento e outros. COMO PODEMOS DEICHAR QUE AGORA que o progresso chegou que a tecnologia chegou que a educação chegou que o asfalto chegou que a televisão chegou que o hospital chegou que a internet chegou. O “conflito de Pando” possa passar de forma despercebida; Não podemos deixar que o que está acontecendo em PANDO se prolifere. Os interesses particulares, individuais, políticos, financeiros, partidários, regionais, emocionais, vingativos, vulgares, não podem prevalecer e sobrepor aos costumes de um povo que tanto já sofreu. Recordo as festas de 6 de agosto, recordo as festas no Tutumo, Pacauara, Lenon, as partidas de futebol, as festas de 3 de julho, 7 de setembro, 20 de janeiro, os bailes na boate do coqueiro, Babiquara, Damião, boate Tropical. Todas estas atividades eram freqüentadas por um só povo, o de Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija. Que às vezes até surgiam desentendimentos e/ou brigas, mas que não prevaleciam o ódio, e logo logo eram resolvidas e tudo voltava ao normal. Como foi triste saber que famílias tiveram que abandonarem seus lares, deixando para trás toda uma vida, uma convivência, o trabalho, seu conforto, uma amizade e se refugiarem em busca de socorro em casas de companheiros, de pessoas que sempre consideraram Cobija e Brasiléia, uma só região. Ninguém quer isso para si mesmo ou para seu povo. Devemos se unir, as pessoas que querem uma boa convivência, e buscar uma solução pacífica, para retornar o que era a nossa região. A final é natal, ano novo, que as bênçãos do espírito natalino recaiam sobre nós e sirvam de reflexão para todos aqueles que estão guardando rancores em seu coração; que apenas os verdadeiros culpados, se é que existe, possam pagar pelo seu erro. É necessário que: pessoas, entidades, grupos religiosos; neutras ao conflito se juntem e busque a conversa, a união, o entendimento com os grupos conflitantes. Quem sabe possa resolver, ou pelo ao menos amenizar, toda uma discórdia da maneira mais pacífica possível. Que prevaleça a paz e união.
Carlos Portela Portela@contilnet.com.br