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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O PREÇO DE FAMÍLIA EXPULSA DA BOLÍVIA

Até quando temos que suportar esta "lenga - lenga" do governo Boliviano com o Governo Brasileiro.

É sabido que mais cedo ou mais tarde todas as famílias que moram na faixa de fronteira de Pando, Vão ter que saírem.

O governo boliviano quer a faixa de 50 km desocupada de brasileiros, ele tem um projeto de ocupar essa área com bolivianos vindos do interior da Bolívia, há quem diga que as terras passarão a serem utilizadas para o plantio de folha de coca, que é o que está crescendo muito em seu país, isso faz sentido, pois nem os bolivianos daqui têm o costume de botar roçado, cortar seringa e quebrar castanha. Além de poder ser um projeto audacioso de ocupação em mãos e domínios dos presidentes Evo e Chaves; existe até planos e projetos de criação de bases militares em toda essa região de fronteira com o Acre. Ninguém quer saber o que eles (Evo e Chaves) estão planejando para o futuro em relação ao Brasil, Também é sabido que os brasileiros que vivem nessas regiões de Pando, sempre mantiveram uma boa relação e viveram em harmonia e que nunca se preocupavam de quem pertencia as terras onde os mesmos viviam. São milhares de brasileiros que agora, com esse projeto do presidente Evo, tem que saírem em uma forma de expulsão, e virem para o Brasil. Mas como vão voltarem se na maioria das famílias metade nasceu lá, e lá apesar de tudo já estão acomodados. No tempo que eles foram, por opção de trabalho, as terras tanto do lado Acreano quanto do Pandino, não tinham donos, agora apareceu Evo, e do lado brasileiro, apareceram reservas, grandes fazendeiros, grandes áreas indígenas, não se pode mais derrubar e queimar, não se pode tirar madeira “os pequenos” além de outras exigências.

O governo brasileiro até que vem tentando viabilizar recursos para o governo boliviano, a fim de que os brasileiros permaneçam lá; pois cá as terras já estão internacionalizadas e não se pode mexer.
Caso mil famílias dessas que vivem lá, seja obrigada a deixarem Pando, coisa que é bem provável depois das eleições de seis de dezembro, aonde iriam se instalar no Acre se o nosso sistema não oferece nem condições viáveis para cem famílias: nas rodoviárias, terrenos baldios, fazendas, reservas florestais, beira de estradas, etc. e serem expulsos pela justiça com a polícia derrubando e quebrando suas tralhas, e depois para onde eles vão. O caos social que isso pode acarretar para o nosso estado é muito grande, não pensaram nisso antes de empenharem nossas florestas, deram prioridades a floresta e fauna, para atenderem a um problema dos países desenvolvidos, em quanto o ser humano rural acreano ficou de segundo plano.
Cada uma dessas famílias vai precisar de terras, com pelo ao menos ramal. No caso de possíveis mil famílias, na época atual, necessitará de 50 hectares cada, já seriam 50 mil hectares, - De imediato os mesmos teriam de derrubar um hectare cada em um total de 1.000 hectares, piorando ainda mais as nossas estatísticas que são acompanhadas a risca pelos estrangeiros que vigiam as nossas/deles florestas, - De duas árvores para a construção de pequenas casas, total 2.000 isso se ainda encontrarem madeira nas medidas – Mil quilos de carnes por dia, podendo ser de caça, peixe e aves da natureza e caso ele precise de carne de gado, esse gado precisaria de formação de campo através de derrubada da mata e isso sem contar o consumo de arroz, feijão, farinha açúcar, etc. – Essas pessoa precisariam de atendimento médicos, aumentando ainda mais as grandes filas para se conseguir um atendimento medico e pior ainda de exames que demoram até mais de mês, - Escola, que já tem dificuldades de atender o existente, como ficaria. Com certeza muitas dessas pessoas acabaria nas periferias das cidades, sem experiências, sem escola, saúde, trabalho, lazer etc. O resultado nem se precisa comentar.
Nas mãos de quem vai parar esta “batata quente” e Qual a solução, já que essa situação vem rolando por vários anos e nem passou perto do planejamento dos administradores.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CRÉDITO DE CARBONO

Surgido a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, o mercado de crédito de carbono foi a forma encontrada pelas mais de 150 nações signatárias para acelerar as metas de redução das emissões dos gases de efeito estufa, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2005.

É um sistema que funciona com a compra e venda de unidades correspondentes à redução da emissão de gases que causam o efeito estufa. Dentre os gases do efeito estufa (GEE), que contribuem para o fenômeno de aquecimento do planeta, estão o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio.

Para facilitar o entendimento podemos considerar créditos de carbono como um novo título a ser lançado no mercado capitalista mundial, uma nova "moeda" que tem como principal objetivo auxiliar na redução do aquecimento global.

Países ou empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo das metas do Protocolo de Kyoto geram créditos por essa redução excedente. Depois, eles podem vender esses créditos aos países que poluem acima de suas metas.

conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa,
Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.

Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por reduzir o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera

Para alguns dos países desenvolvidos, reduzir a emissão de gases do efeito estufa pode significar prejuízos profundos, colocando em riscos suas economias, que são mantidas através da poluição. É justamente para evitar essa possibilidade de prejuízos na economia dos países desenvolvidos que foi criado pelo Protocolo de Kyoto um sistema chamado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, inserido neste os créditos de carbono.

países desenvolvidos com metas de redução das emissões de dióxido de carbono podem investir em projetos que diminuam as emissões em qualquer outro país e contabilizarem as emissões não realizadas em sua cota. Uma empresas que não tem licenças suficientes para cobrir suas emissões de gases do efeito estufa-GEE devem fazer reduções ou então comprar créditos de carbono excedentes de outras corporações. Isso quer dizer que eles que são desenvolvidos porque desmataram e continuam usando métodos destrutivos da natureza, conseguem fazer leis para que os mesmos permaneçam desenvolvidos através da destruição da natureza, agora nós amazônidas, que estamos em desenvolvimento, temos que obedecer leis impostas por eles a nossos governantes que com certeza são os que lucram mais com o empenho de nossas florestas. É certo que temos que preservar nossas florestas, que temos de evitar poluição de qualquer natureza, principalmente as nossas queimadas para a agricultura e agropecuária; acontece que o pequeno agricultor finda recebendo só uma pequena sobra do benefício em nome do planeta: não pode derrubar, não pode queimar, não pode utilizar uma madeira para fazer uma casa para ele ou para familiares, mas essa madeira pode ser levada para outros estados ou países desenvolvidos, será que a natureza sabe decifrar se a madeira que sai é legalizada ou não, quer dizer se pagar caro pela legalização e projetos de fachadas pode? nós que vivemos na floresta, e dessa forma, nunca vamos poder pagar o preço que os países desenvolvidos pagam pelas nossas madeiras, assim, além de continuarem poluindo e crescendo ainda prejudicam o nosso desenvolvimento, ou será que já viram alguma forma de povos desenvolvido no meio da floresta (condições dignas de vida com saúde, educação, boas residências, saneamentos básicos, boas estradas e meios de transportes, boas escolas, universidades,bons meios de comunicação, etc). Acredito que pelo tamanho da quantidade de dinheiro que entra em nome dos povos amazônidas seria suficiente para melhorar a qualidade de vida, desde que fosse bem empregados, mas os colonos e agricultores, continuam sem alternativas de progressos, sem tratores para destocamento, aradamento, produtos para a correção do solo, sem ramais de qualidade e quando é feito é de má qualidade em relação ao preço que pagam ou dividem, assim acontece com todos os outros tipos de benefícios aos povos da floresta; que continuam sofrendo com tantas leis que aparecem em troca das nossas florestas intactas.
No Brasil já existem empresas envolvidas com esse processo, são as de Papel e celulose, usinas de açúcar, madeireiras e fábricas em geral. A Prefeitura de São Paulo também entrou no mercado, que promoveu dois leilões de créditos de carbono do aterro Sanitário Bandeirantes, na zona norte da cidade, em 2007 e 2008. a mesma recebeu tecnologias para a redução dos gases, quem patrocinou continuou a sua poluição e seu lucro. Ainda este ano em Copenhaque é esperado uma grande conferência sobre o cima mundial.

A preservação das florestas existentes não é contemplada como fonte de crédito de carbono, nesta primeira fase do protocolo de Kyoto Em julho de 2001, o acordo de Bonn definiu regras para projetos florestais no MDL referente ao primeiro período de compromisso (2008- 2012), e excluiu crédito para desmatamento evitado nesse período.
Embora o MDL pudesse render bastante dinheiro para o Brasil (Fearnside, 1999b, 2000a), muito mais poderia ser ganho se o País fosse aderir ao Anexo B e vender credito ganho pela diminuição do desmatamento.