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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

MORRE GUSTAVO MESQUITA

MORRE GUSTAVO MESQUITA

Apenas um jovem de 14 anos

Dias atrás, Gustavo teria  machucado o pé em uma bicicleta, mas que como todo menino peralta, não está nem aí com pequenos machucados. Pouco a pouco Gustavo passou a sentir dores na perna machucada onde teria um pequeno corte, sua vó/mãe, Dona Maria Pinto, levou o mesmo na Upa de Epitaciolândia, onde foi atendido por uma médica “A” tendo a mesma solicitado  exames, no outro dia o jovem piorou e foi levado ao Hospital Regional em Brasiléia, lá foi atendido por um médico “B” o mesmo chegou as 04 da manhã, foi medicado e liberado às 07:00h, ainda pela manhã retornou a Upa para mostrar os exames, lá a doutora “A” não se encontrava e foi atendido por um médico “C” que falou que era reumatismo e passou a medicação para tal, e ainda disse que iria tomar o medicamento durante mais de 20 anos. Como o garoto não melhorava, novamente teve que ser levado ao hospital,o mesmo já estava com a perna inchada e a febre aumentando a cada dia, não conseguia mas se locomover, teve que ir na ambulância. Lá foi atendido pelo médico “D”, ficando internado, segundo familiares o médico achava que era dengue,

domingo, 18 de agosto de 2013

A TRISTE SINA DOS HAITIANOS




O vereador Portela, de Epitaciolândia, tem mostrado preocupação em relação aos haitianos, sofredores pelas tragédias que viveu seu país e também pela procura de melhores dias. Que saem em busca do Brasil, atraídos pelas propagandas e campanhas tendenciosas. Ao chegarem no Equador são atraídos pelos coiotes que evitam que os mesmos tenham acesso ao setor migratório, que cobram de 200 a 300 dólares para levar a Tumbis, fronteira peruana. Cruzam de forma escondida seguindo orientações dos coiotes, que deixam os mesmos em casas, desta casa já tem que pagar novamente para chegar a Piura, muitas vezes a maioria ficam de forma bem escondida que até chegam a passar fome.

De Piura, pagam novamente  até Lima, onde novamente têm que ficarem escondido e sem sair na rua. De Lima pagam para ir para Cusco e de Cusco pagam novamente para irem a Puerto Maldonado, isso tudo controlados pelos coiotes, uns repassando para os outros de forma criminosa; Segundo várias entrevistas com os mesmos, o pior trajeto é o de Cusco a Maldonado, Os coiotes formam grupos de haitianos, colocam em casas amedrontam os

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

DIA DO POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL


Por que ser PRF ? Um vencimento generoso? O status profissional? Reconhecimento e respeito da sociedade? Uma rotina diária tranquila? O uso da farda e da arma confere algum poder?
Que fascínio a profissão PRF exerce sobre o brasileiro que a leva à condição de ter um dos mais concorridos concursos públicos do país? Nesse momento estamos vivendo um processo seletivo.
- Policiais e seguranças têm a profissão mais estressante do mundo. Em seguida, vem os motoristas de ônibus e os controladores de vôo. Executivos, bancários e atendimento ao público empatam na terceira colocação. A pesquisa foi realizada pela ISMA-BR (International Stress Management Association) do Brasil em 2003.
- A Organização Mundial de Saúde catalogou a atividade policial, devido às suas peculiaridades, como insalubre, perigosa, geradora de imenso estresse pelo período de contínuo esforço físico e da exigência intermitente da acuidade e higidez mental. Pois o policial tem a missão, que lhe foi confiada pelo Estado, de garantir, com o risco da própria vida, a integridade física e o patrimônio dos cidadãos comuns.

- Em sua atividade cotidiana o policial depara-se com os mais diversos tipos de situações, muitas delas desfavoráveis, permeadas de violências. Talvez a violência maior e pouco visível seja aquela tão bem descrita por MINAYO e SOUZA (2003), que é a de viver numa profissão-perigo, podendo ser morto a qualquer momento, ou seja, o risco inerente ao trabalho que os coloca numa situação de incerteza e tensão permanentes, inclusive fora dos horários e locais de trabalho.

- A atividade policial favorece o desenvolvimento do burnout, principalmente quando os policiais já não conseguem se adaptar às exigências do meio em que atuam. Segundo os estudos de ROMANO (1996), em decorrência da exposição diária a novas situações, às relações interpessoais estabelecidas, o confronto entre vida e morte que expõe o policial e os companheiros de guarnição a riscos físicos e emocionais.

- Seja no sentido de perigo ou de escolha, o conceito de risco desempenha um papel estruturante das condições laborais, ambientais e relacionais para esse grupo social, uma vez que seus corpos estão permanentemente expostos e seus espíritos não descansam (GOMES et al., 2003). Eles vivem o que GIDDENS (2002) denomina de "risco de alta consequência". O exercício do trabalho de elevado risco se comprova pelas taxas de mortalidade e de morbidade por agressões de que são vítimas, dentro e fora das corporações, taxas essas muito mais elevadas que as da população em geral.

- A síndrome de Burnout na atividade policial representa “a etapa final das progressivas tentativas mal sucedidas do indivíduo em lidar com o estresse, decorrente das condições de trabalho negativas, sendo que as peculiaridades de estresse ocupacional podem ser classificadas em baixo, médio e alto risco, estando a profissão classificada como de alto risco. Sobre os efeitos do burnout sobre o policial o autor considera que estão relacionados ao desgaste e aos estágios na carreira policial, além das consequências individuais e organizacionais”.

- As profundas alterações que o trabalho noturno provoca nos sistemas biológicos do ser humano, especialmente no ciclo circadiano - designa o período de aproximadamente um dia (24 horas) sobre o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano e de qualquer outro ser vivo, influenciado pela luz solar. Relacionam-se, ainda, às dificuldades com relação aos horários de alimentação e do sono, que se tornam inevitavelmente irregulares, às complicações na convivência familiar, em virtude dos horários não coincidentes, aos empecilhos óbvios de se obter um bom período de descanso durante o período diurno. As consequências prejudiciais do trabalho noturno podem ser de tal ordem, que alguns autores, como o biomédico Luis Menna Barreto, estimam que o trabalhador submetido a este horário de trabalho pode "ter uma expectativa de vida quase dez por cento menor do que os outros trabalhadores".

- No que se refere a problemas de saúde, algumas pesquisas relatam que os policiais têm taxas mais altas de doenças de coração, úlceras, suicídio e divórcio que a população geral, embora, pelo menos para taxas de suicídio, não seja um achado de todas. Outras revelam taxas de doenças e acidentes oito vezes mais altas para os policiais do que para funcionários públicos (LENNINGS (1997).

- Esperança de vida em anos (tábua de mortalidade – IBGE)  em 2007

Homem     69
Mulher      76,5
Policial      54

Em que pese a evolução da acessibilidade às diversas formas de tratamento de saúde, surpreendentemente, a expectativa de vida média dos policiais rodoviários federais é de 54 anos, cerca de 16 anos inferior à média da população brasileira.

- Diuturnamente a Polícia Rodoviária Federal, por meio de seus agentes, realizam policiamento ostensivo, fiscalizam veículos, atendem acidente, socorrem usuários com veículo em pane nas rodovias federais. Em defesa da incolumidade da sociedade realizam prisão de preventivados da justiça, apreensão de drogas, de produtos contrabandeados, fiscalizam produtos perigosos, entrada de estrangeiros ilegais no País, tráfico de seres humanos, trabalho escravo, exploração sexual de menores, crimes ambientais.

- Fiscalização, policiamento e sinalização sob sol forte, chuva, vento, frio ou calor no transcorrer do dia ou noite, varando a madrugada. Contato direto com a sociedade em geral, daquele que produz a riqueza para a nação ao que se envolve com a marginalidade – de pequenos a grandes delitos. Apenas as experiências dos anos vividos nas rodovias somados à sensibilidade no trato com o usuário limitam a longevidade do policial rodoviário federal nas suas atribuições legais.

- As múltiplas exigências para o cumprimento de sua missão, o risco de morte diário (quer em serviço ou folga deste), a violência do trânsito e do cotidiano da sociedade contemporânea, o processo insalubre a que está sujeito na sua atividade rotineira, a exigência do estado de alerta 24 horas diárias, o desgastante labor noturno, obrigam o policial rodoviário federal a viver um constante “stress” em seu meio ambiente de trabalho.

Senhoras, senhores, essa é a vida do Policial Rodoviário Federal. Precisamos que todas as forças vivas desse país olhem com carinho para esses profissionais da segurança pública, e estendo essa visão às demais policias do Brasil. Classe política, e aqui conclamamos a nossa Assembleia Legislativa de Rondônia, aos detentores de cargos no executivo e a sociedade como um todo, um país mais seguro e mais justo passa por uma polícia bem preparada, bem remunerada e respeitada.

Muito obrigado


Edson Silva
Presidente – SINPRF-RO/AC