Já se encontra em IÑAPARI/Peru, nove haitianos. Os mesmos chegaram de forma clandestina em dois grupos, um de quatro e o outro de cinco. O padre René da região de Madre de Dios - Peru, atuante do MAP em Direitos Humanos, se deparou com essa situação, que segundo ele, não sabe o que vai fazer com os haitianos, já que acabaram todos os acordos existentes na região do MAP (Madre de Dios – Acre e Pando).
Sabemos que o Brasil continua sendo a preferencia dos Haitianos após os transtornos vividos pelos mesmos com o terremoto que arrasou Porto Príncipe, em 2010.
A pesar de todos os transtornos vividos pelos haitianos na região do MAP, o Brasil procurou de todas as formas acolher os mesmos, com alimentação, saúde, acomodação, documentos, empregos, etc. Tudo de forma humanitária. Mas também é sabido que o Brasil/brasileiro, sempre dá um jeitinho em tudo: Como fez com os haitianos durante o ano todo, e também com os quase trezentos que estavam em Iñapari, que tinham chegaram após os acordos, os mesmos, após vários meses de espera, foram resgatados de uma forma de Ação Solidária pelo governo do Acre, levando os mesmos de Assis Brasil ao Parque de Exposição em Rio Branco, após os tramites rotineiros e documentando os mesmos.
Também em Brasileia ainda se encontra mais de vinte haitianos que estão sendo ameaçados de deportação, esse grupo após ter recebido a notícia de deportação, se reuniram e disseram que preferem cometerem um “suicídio em massa”, de que voltar ao Haiti, após ter passado tanto sofrimento, mas que continuam esperançosos no Brasil, o que nos orgulha e muito. Essa esperança e certeza, de que o Brasil sempre dá um jeitinho, é que está levando a continuidade. Quem sabe se esses nove são apenas o início de novos grupos, aí pode recomeçar tudo de novo e nossa cidadezinha não suporta mais isso, da maneira que foi o ano de 2011, ao menos que os governantes primeiro preparem uma estrutura para acomodá-los.
E se tratando de Brasil e com relação à expulsão de brasileiros em Capixaba por policiais bolivianos e da prisão de brasileiros que estavam comprando gasolina em Cobija (noticiários da semana), nos levam a crer que a política externado Brasil é passivista e não pacífica. Carlos Portela