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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

MORRE GUSTAVO MESQUITA

MORRE GUSTAVO MESQUITA

Apenas um jovem de 14 anos

Dias atrás, Gustavo teria  machucado o pé em uma bicicleta, mas que como todo menino peralta, não está nem aí com pequenos machucados. Pouco a pouco Gustavo passou a sentir dores na perna machucada onde teria um pequeno corte, sua vó/mãe, Dona Maria Pinto, levou o mesmo na Upa de Epitaciolândia, onde foi atendido por uma médica “A” tendo a mesma solicitado  exames, no outro dia o jovem piorou e foi levado ao Hospital Regional em Brasiléia, lá foi atendido por um médico “B” o mesmo chegou as 04 da manhã, foi medicado e liberado às 07:00h, ainda pela manhã retornou a Upa para mostrar os exames, lá a doutora “A” não se encontrava e foi atendido por um médico “C” que falou que era reumatismo e passou a medicação para tal, e ainda disse que iria tomar o medicamento durante mais de 20 anos. Como o garoto não melhorava, novamente teve que ser levado ao hospital,o mesmo já estava com a perna inchada e a febre aumentando a cada dia, não conseguia mas se locomover, teve que ir na ambulância. Lá foi atendido pelo médico “D”, ficando internado, segundo familiares o médico achava que era dengue,
mesmo diante do resultado dos exames, uma enfermeira, amiga da família, comunicou que o garoto não estava nada bem e se propôs levar o exame a Doutora “Tatiana” que também estava de plantão, disse a doutora que o resultado do exame não estava nada bom e que o paciente teria que viajar logo, pois aqui no hospital não oferecia condições para o tratamento, mas que por questões de ética não poderia intervir em paciente de outro colega, logo após, o caso foi relatado ao médico “D” que não deu bola para o diagnóstico de Tatiana que resolveu a falar para o médico que o paciente teria que viajar pela manhã e que o mesmo teria que ter prioridade, pois a situação do mesmo era grave. Por falta de ambulância e da má vontade, ou coisa parecida, do médico, não aconteceu o translado. A noite quando a médica retornou ao hospital se indignou quando viu o paciente ainda no hospital e questionou ao médico que teria o paciente de ser levado urgente e acompanhado de um médico e com balão de oxigênio; o paciente foi colocado na ambulância, mas que o médico “D” diante do resultado de um outro exame, mandou cancelar a viagem dizendo o mesmo não ser nada grave. Um outro médico “E” que estava no plantão olhou o exame e disse também não ter necessidade de viajar, para não se preocupar que era uma pneumonia, mas a doutora Tatiana, em um ato de competência e respeito a vida,  tomou a frente e determinou que o paciente foce encaminhado as pressas para Rio Branco, isso já era  mais de oito da noite. No Pronto Socorro de Rio Branco logo foi atendido e diante dos exames disseram que o caso era grave e questionaram porque não trouxeram o paciente antes,  pediram novos e outros exames, no outro dia quando a Doutora Leuda, que é amiga da família, viu os exames e a situação do paciente, providenciou logo a UTI, mas o caso já tinha se agravado, seu corpo já estava dominado pelas bactérias e o paciente, um jovem na flor da idade, veio a óbito.
    Pra que  vale a burocracia do nosso hospital, de só atender um paciente se o mesmo primeiro ter que apresentar os documento para preencher uma ficha, caso não tenha não será atendido; pra que vale a ficha ou prontuário médico onde é anotado os procedimentos de medicação, se o paciente só pode ser prescrito novos medicamentos pelo médico que o atendeu. Em uma denuncia que publiquei contra o hospital, cheguei a dizer “que o doente era paciente do hospital e não do médico que o atendeu primeiro”; pois o médico tem seu descanso e não vai estar direto no hospital.
Para que serve esse alfabeto todo de médicos ( A, B, C, D, E ... ) se os mesmos fazem a consulta olhando só a cara do paciente, não olhando nem para o ferimento que estava no pé. Disse o vereador na tribuna da câmara de Epitaciolândia. e parabenisou, em nome da família e amigos, à doutora "tati" que diagnosticou, logo no início, a gravidade do caso.