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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Roger Pinto, morreu longe de casa

Roger Pinto, morreu longe de casa:

 Um político de grande brilho é então atingido pela turbulência política em seu país, a propósito da instalação de um Regime Ditatorial. Fossem quais fossem as razões do rancor de certo é que nem as reiteradas súplicas, de amigos seus influentes, conseguiram induzi-lo a revogar seus ideais.

 Martí se faz preso na Embaixada Brasileira. por seus ideais revolucionários em um grande manifesto sobre a independência Política de seu País. Foge para o Brasil, e agora entre as vítimas da Violência Política, que até então costumavam se centrar apenas naqueles caídos no episódio de 11 de Setembro de 2008.

 Chonta, passou a viver no Brasil, impondo-se um autoexílio e seguindo o caminho de muitos ex- colegas seus, que viam no país governado por Evo, uma rara alternativa democrática. Mesmo assim seguia articulando junto a outros exilados em favor da Independência Política em seu País. Tinha a ideia que voltaria a Bolívia, mesmo sabendo ser preso e sempre revelando-se crítico do governo do Partido do MAS.

 "O seu legado foi a política mas a sua vida também foi bonita, de grande dignidade, o sofrimento do exilado, desde a Embaixada, não lhe tirou a vontade de lutar".

Longe de sua terra, longe do seu pessoal sempre lembrando o emigrante à sua terra natal. Na sua grande ansiedade é triste viver assim; mas tem fé em Deus, em um só desejo afinal, querer viver, livre em sua terra natal. Nos resta agora, para não esquecer suas aventuras, a grande tristeza num rosário de amarguras.

Portela, o amigo em suas horas difíceis