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sábado, 29 de março de 2014


ACRE, UM ESTADO QUASE IMPRODUTIVO

Com as cheias do Rio Madeira, o Acre ficou isolado, isso já a um mês e pelo que parece vai perdurar por mais outro mês.
A crise já está ficando generalizada, faltando mercadorias e combustível. O Acre já desde muitos anos que não produz alimentos para o seu auto sustento, dependemos de outros estados. Não podemos desmatar para produção de alimentos, também não temos tecnologias, ramais bons, etc. As nossas madeiras saem deixando míseros custos aos pequenos, também nossa castanha. Produzimos muito gado, mas para os outros, pois a carne que produzimos chega as nossas mesas com vários impostos, assim como a madeira para nossos lares; Temos um grande investimento em uma Usina de Alcool e cadê nosso alcool, já que grande parte de nossos carros são FLEX. Já que somos privados de muitas coisas, porque não isentar, para nós, os impostos do que produzimos. O combustível nos grandes centros e em outros países é bem barato , aqui é caro. As bebidas aqui também são caras.
Agora com esse isolamento aqui na fronteira, temos que ficar assistindo grandes carretas de mercadorias virem até os nossos municípios, que é beneficiado com partes de isenção de impostos, só chegarem e voltarem, nesta crise vários depósitos de grandes empresas estavam cheios de mercadorias, mas que logo foram esvaziados, saindo do município.

O governo não está medindo esforços para isentar os impostos de gêneros alimentícios do Peru e também os combustíveis, com um detalhe, vamos ter que assistir carretas e mais carretas vindo do Peru com mercadorias e combustível passar para Rio Branco, já que aqui na fronteira não temos empresas habilitadas para importar esses produtos. Diante disso não estamos tirando proveito e sim eles tirando proveitos de nossos municípios (Brasiléia e Epitaciolândia), e ainda temos que dividir os alimentos com o País vizinho, de Cobija. Diz o Vereador Portela, de Epitaciolândia. Também não poderia deixar de fora que de lambuja nossos municípios tem que suportar os excesso de haitianos, senegaleses e outros mais, sem que temos estruturas nem para nós, são mais de 2.500 invadindo nossos costumes, tudo isso para atender interesses alheios aos nossos povo daqui.