As pessoas valorizam muito a festa de Ano Novo, porque sentem o desejo e esperança de se renovar. As comunidades antigas expressavam isso através de ritos: jogavam fora roupas e objetos, querendo eliminar o que, em suas vidas, estava "envelhecido". É meia-noite no mundo, noite de 31 de dezembro, e, respeitadas as diferenças de fusos horários, promessas são feitas, desejos pensados, mal-entendidos superados. Momento mágico em que queremos acreditar que a mudança da folhinha no calendário pode mudar nossa vida. Geralmente em dezembro as pessoas começam a fazer as promessas para o ano seguinte: Mensagens de felicidade e de esperança, desejos de uma vida melhor sem violência sem sofrimento, emagrecer, fazer novos cursos, melhorar esta ou aquela situação, casa própria, veículo novo, viajar, encontrar o par ideal para um novo amor, etc. Porém após a passagem de ano, começam o ano novo com a mesma correria do ano anterior, à rotina estafante do dia-a-dia tendo em mente as promessas da passagem de ano. O que acontece efetivamente é que estas pessoas tiveram apenas o desejo, sem nenhum planejamento, ação ou monitoramento posterior. Desejo sem ação é ilusão, e poderá em alguns casos gerar desconforto ou insatisfações pessoais e/ou profissionais. "Tão importante quanto o futuro ou os planos para o futuro é o que fazemos no presente”. Olhe sempre os dois extremos, procure listar em uma página seus sonhos mais elevados e na outra tudo o que pode ser feito de maneira realista, pois ai terá as coordenadas entre a realidade e o desejo, e poderá traçar um rumo para suprir os espaços que precisa para a plena realização, tenha a sinceridade consigo mesmo. Nesta data, há uma forte tendência da sociedade falar e falar sobre a busca da paz e do amor. Mas o fato é que só o falar não resolve nada. Será que estamos realmente preocupados em ser um instrumento de paz, de amor e de cuidados para com o outro? Ou tudo isto acaba se perdendo na busca de "propriedades"?... A idéia psicológica de tempo é uma grande ilusão coletiva. Será que existe o tal ano velho e o tal ano novo. Na verdade o tempo não tem fim! O relógio não para e começa novamente a funcionar no início do ano! As dívidas, os juros, os problemas não ficaram zerados e como o tempo, não pararam. Não faltarão as grandes retrospectivas de crescimento político e social às promessas de esperança de um dos melhores anos da economia nacional. Para um povo que vive de promessas, nada mal! Nosso sortimento de promessas estará garantido para 2010. Não faltaram/ão declarações de políticos com suas mensagens maravilhosas para alegrar os sonhos da população. Parabéns por ter passado o natal e/ou passagem de ano em paz com familiares e amigos, neste momento raro de confraternização, que se renova a fé e a esperança. Desejo a todos um 2010 recheado de coisas boas e momentos felizes consigo e com o próximo, um abraço.
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
SEXO E NEUROSE
O problema da consciência, ou melhor, a luta da consciência com o impulso sexual foi o bode expiatório dos freudianos. Quando o rapaz corta o cordão umbilical e se liberta da influência da família, quando deixa de ser sexualmente controlado pela consciência dos pais e passa a ser governado pela própria consciência, tem de fazer diariamente variadas escolhas e opções. O impulso deseja sexo com a namorada, colega, vizinha, empregada, animais, a consciência do rapaz é quem permitirá fazer sexo ou não. Esse diálogo cotidiano entre a consciência e o impulso sexual pode se intensificar de tal hostilidade, de tal absorção, de tal violência consigo mesmo, transformando de diálogo em polêmica, de polêmica em duelo. E se essa consciência é impiedosa com os impulsos, então o rapaz deixa de ser o rapaz e se torna um flagelo espiritual. Dentro dele já não há mais uma luta e sim uma alucinação. É essa batalha, que quando atinge um limite já não suportável pelo rapaz que os psicanalistas chamam de neurose.
As pessoas que têm consciências bitoladas, intolerantes em se falando de sexo, são propícias para esta doença. Pregam tabuletas de “mal, de proibido” na porta do sexo, em cada parte de seu corpo, e tentam esconder a vontade sexual (libido). Constroem um código pessoal em relação ao sexo, às vezes com a maior das asnices, contra o código que Deus se deu ao cuidado de redigir para a dinâmica da libido. ...Também o sexo fazia parte do tudo criado por Deus. Logo o sexo também é “muito bom”, segundo vário passagens pela bíblia (Gênesis, Moisés, Jesus. Etc.).
Não é de se estranhar que a natureza comece a esbravejar que a libido comece a espernear acorrentada, que o impulso dê pontapés internos e reduza a cacos esta personalidade (neurose). “Neurose é precisamente o resultado desse desalentador fenômeno entre o impulso sexual e suas proibições”. Em seus estudos Freud logo idealizou a liquidação das neuroses pela libertação total do sexo. Especialmente libertar de antigos preconceitos e proibições, com isso o rapaz faria a profilaxia, a prevenção da neurose pela libertação do sexo.
Os educadores pós-modernos aprenderam com autênticos psicanalistas que o aluno privado de imposições da consciência será um pigmeu diante das imposições da vida. Privado do exercício cotidiano da consciência ele permanece débil, inferiorizado, psiquicamente pobre, candidato a neurótico quando chegar à hora de enfrentar a profissão, de conquistar a mulher, de concorrer na sociedade. Aprenderam que a consciência treina o rapaz para vencer as dificuldades inevitáveis da existência. Edificando a consciência de um rapaz nós estamos pondo nele os pólos da maravilhosa tensão. O pólo da consciência e o pólo dos impulsos sexuais. Do jogo sadio desses dois pólos é que nasce o rapaz dentro do menino, o homem dentro do rapaz.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
CRÉDITO DE CARBONO 2
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
CRÉDITO DE CARBONO
Surgido a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, o mercado de crédito de carbono foi a forma encontrada pelas mais de 150 nações signatárias para acelerar as metas de redução das emissões dos gases de efeito estufa, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2005.
É um sistema que funciona com a compra e venda de unidades correspondentes à redução da emissão de gases que causam o efeito estufa. Dentre os gases do efeito estufa (GEE), que contribuem para o fenômeno de aquecimento do planeta, estão o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio.
Para facilitar o entendimento podemos considerar créditos de carbono como um novo título a ser lançado no mercado capitalista mundial, uma nova "moeda" que tem como principal objetivo auxiliar na redução do aquecimento global.
Países ou empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo das metas do Protocolo de Kyoto geram créditos por essa redução excedente. Depois, eles podem vender esses créditos aos países que poluem acima de suas metas.
conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa,
Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.
Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por reduzir o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera
Para alguns dos países desenvolvidos, reduzir a emissão de gases do efeito estufa pode significar prejuízos profundos, colocando em riscos suas economias, que são mantidas através da poluição. É justamente para evitar essa possibilidade de prejuízos na economia dos países desenvolvidos que foi criado pelo Protocolo de Kyoto um sistema chamado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, inserido neste os créditos de carbono.
países desenvolvidos com metas de redução das emissões de dióxido de carbono podem investir em projetos que diminuam as emissões em qualquer outro país e contabilizarem as emissões não realizadas em sua cota. Uma empresas que não tem licenças suficientes para cobrir suas emissões de gases do efeito estufa-GEE devem fazer reduções ou então comprar créditos de carbono excedentes de outras corporações. Isso quer dizer que eles que são desenvolvidos porque desmataram e continuam usando métodos destrutivos da natureza, conseguem fazer leis para que os mesmos permaneçam desenvolvidos através da destruição da natureza, agora nós amazônidas, que estamos em desenvolvimento, temos que obedecer leis impostas por eles a nossos governantes que com certeza são os que lucram mais com o empenho de nossas florestas. É certo que temos que preservar nossas florestas, que temos de evitar poluição de qualquer natureza, principalmente as nossas queimadas para a agricultura e agropecuária; acontece que o pequeno agricultor finda recebendo só uma pequena sobra do benefício em nome do planeta: não pode derrubar, não pode queimar, não pode utilizar uma madeira para fazer uma casa para ele ou para familiares, mas essa madeira pode ser levada para outros estados ou países desenvolvidos, será que a natureza sabe decifrar se a madeira que sai é legalizada ou não, quer dizer se pagar caro pela legalização e projetos de fachadas pode? nós que vivemos na floresta, e dessa forma, nunca vamos poder pagar o preço que os países desenvolvidos pagam pelas nossas madeiras, assim, além de continuarem poluindo e crescendo ainda prejudicam o nosso desenvolvimento, ou será que já viram alguma forma de povos desenvolvido no meio da floresta (condições dignas de vida com saúde, educação, boas residências, saneamentos básicos, boas estradas e meios de transportes, boas escolas, universidades,bons meios de comunicação, etc). Acredito que pelo tamanho da quantidade de dinheiro que entra em nome dos povos amazônidas seria suficiente para melhorar a qualidade de vida, desde que fosse bem empregados, mas os colonos e agricultores, continuam sem alternativas de progressos, sem tratores para destocamento, aradamento, produtos para a correção do solo, sem ramais de qualidade e quando é feito é de má qualidade em relação ao preço que pagam ou dividem, assim acontece com todos os outros tipos de benefícios aos povos da floresta; que continuam sofrendo com tantas leis que aparecem em troca das nossas florestas intactas.
No Brasil já existem empresas envolvidas com esse processo, são as de Papel e celulose, usinas de açúcar, madeireiras e fábricas em geral. A Prefeitura de São Paulo também entrou no mercado, que promoveu dois leilões de créditos de carbono do aterro Sanitário Bandeirantes, na zona norte da cidade, em 2007 e 2008. a mesma recebeu tecnologias para a redução dos gases, quem patrocinou continuou a sua poluição e seu lucro. Ainda este ano em Copenhaque é esperado uma grande conferência sobre o cima mundial.
A preservação das florestas existentes não é contemplada como fonte de crédito de carbono, nesta primeira fase do protocolo de Kyoto Em julho de 2001, o acordo de Bonn definiu regras para projetos florestais no MDL referente ao primeiro período de compromisso (2008- 2012), e excluiu crédito para desmatamento evitado nesse período.
Embora o MDL pudesse render bastante dinheiro para o Brasil (Fearnside, 1999b, 2000a), muito mais poderia ser ganho se o País fosse aderir ao Anexo B e vender credito ganho pela diminuição do desmatamento.
Postado por CARLOS PORTELA às 03:03
Marcadores: Comportamento
CRÉDITO DE CARBONO
Surgido a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, o mercado de crédito de carbono foi a forma encontrada pelas mais de 150 nações signatárias para acelerar as metas de redução das emissões dos gases de efeito estufa, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2005.
É um sistema que funciona com a compra e venda de unidades correspondentes à redução da emissão de gases que causam o efeito estufa. Dentre os gases do efeito estufa (GEE), que contribuem para o fenômeno de aquecimento do planeta, estão o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio.
Para facilitar o entendimento podemos considerar créditos de carbono como um novo título a ser lançado no mercado capitalista mundial, uma nova "moeda" que tem como principal objetivo auxiliar na redução do aquecimento global.
Países ou empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo das metas do Protocolo de Kyoto geram créditos por essa redução excedente. Depois, eles podem vender esses créditos aos países que poluem acima de suas metas.
conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa,
Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.
Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por reduzir o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera
Para alguns dos países desenvolvidos, reduzir a emissão de gases do efeito estufa pode significar prejuízos profundos, colocando em riscos suas economias, que são mantidas através da poluição. É justamente para evitar essa possibilidade de prejuízos na economia dos países desenvolvidos que foi criado pelo Protocolo de Kyoto um sistema chamado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, inserido neste os créditos de carbono.
países desenvolvidos com metas de redução das emissões de dióxido de carbono podem investir em projetos que diminuam as emissões em qualquer outro país e contabilizarem as emissões não realizadas em sua cota. Uma empresas que não tem licenças suficientes para cobrir suas emissões de gases do efeito estufa-GEE devem fazer reduções ou então comprar créditos de carbono excedentes de outras corporações. Isso quer dizer que eles que são desenvolvidos porque desmataram e continuam usando métodos destrutivos da natureza, conseguem fazer leis para que os mesmos permaneçam desenvolvidos através da destruição da natureza, agora nós amazônidas, que estamos em desenvolvimento, temos que obedecer leis impostas por eles a nossos governantes que com certeza são os que lucram mais com o empenho de nossas florestas. É certo que temos que preservar nossas florestas, que temos de evitar poluição de qualquer natureza, principalmente as nossas queimadas para a agricultura e agropecuária; acontece que o pequeno agricultor finda recebendo só uma pequena sobra do benefício em nome do planeta: não pode derrubar, não pode queimar, não pode utilizar uma madeira para fazer uma casa para ele ou para familiares, mas essa madeira pode ser levada para outros estados ou países desenvolvidos, será que a natureza sabe decifrar se a madeira que sai é legalizada ou não, quer dizer se pagar caro pela legalização e projetos de fachadas pode? nós que vivemos na floresta, e dessa forma, nunca vamos poder pagar o preço que os países desenvolvidos pagam pelas nossas madeiras, assim, além de continuarem poluindo e crescendo ainda prejudicam o nosso desenvolvimento, ou será que já viram alguma forma de povos desenvolvido no meio da floresta (condições dignas de vida com saúde, educação, boas residências, saneamentos básicos, boas estradas e meios de transportes, boas escolas, universidades,bons meios de comunicação, etc). Acredito que pelo tamanho da quantidade de dinheiro que entra em nome dos povos amazônidas seria suficiente para melhorar a qualidade de vida, desde que fosse bem empregados, mas os colonos e agricultores, continuam sem alternativas de progressos, sem tratores para destocamento, aradamento, produtos para a correção do solo, sem ramais de qualidade e quando é feito é de má qualidade em relação ao preço que pagam ou dividem, assim acontece com todos os outros tipos de benefícios aos povos da floresta; que continuam sofrendo com tantas leis que aparecem em troca das nossas florestas intactas.
No Brasil já existem empresas envolvidas com esse processo, são as de Papel e celulose, usinas de açúcar, madeireiras e fábricas em geral. A Prefeitura de São Paulo também entrou no mercado, que promoveu dois leilões de créditos de carbono do aterro Sanitário Bandeirantes, na zona norte da cidade, em 2007 e 2008. a mesma recebeu tecnologias para a redução dos gases, quem patrocinou continuou a sua poluição e seu lucro. Ainda este ano em Copenhaque é esperado uma grande conferência sobre o cima mundial.
A preservação das florestas existentes não é contemplada como fonte de crédito de carbono, nesta primeira fase do protocolo de Kyoto Em julho de 2001, o acordo de Bonn definiu regras para projetos florestais no MDL referente ao primeiro período de compromisso (2008- 2012), e excluiu crédito para desmatamento evitado nesse período.
Embora o MDL pudesse render bastante dinheiro para o Brasil (Fearnside, 1999b, 2000a), muito mais poderia ser ganho se o País fosse aderir ao Anexo B e vender credito ganho pela diminuição do desmatamento.
Postado por CARLOS PORTELA às 03:03
Marcadores: Comportamento
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
O PREÇO DE FAMÍLIA EXPULSA DA BOLÍVIA
Até quando temos que suportar esta "lenga - lenga" do governo Boliviano com o Governo Brasileiro.
É sabido que mais cedo ou mais tarde todas as famílias que moram na faixa de fronteira de Pando, Vão ter que saírem.
O governo boliviano quer a faixa de 50 km desocupada de brasileiros, ele tem um projeto de ocupar essa área com bolivianos vindos do interior da Bolívia, há quem diga que as terras passarão a serem utilizadas para o plantio de folha de coca, que é o que está crescendo muito em seu país, isso faz sentido, pois nem os bolivianos daqui têm o costume de botar roçado, cortar seringa e quebrar castanha. Além de poder ser um projeto audacioso de ocupação em mãos e domínios dos presidentes Evo e Chaves; existe até planos e projetos de criação de bases militares em toda essa região de fronteira com o Acre. Ninguém quer saber o que eles (Evo e Chaves) estão planejando para o futuro em relação ao Brasil, Também é sabido que os brasileiros que vivem nessas regiões de Pando, sempre mantiveram uma boa relação e viveram em harmonia e que nunca se preocupavam de quem pertencia as terras onde os mesmos viviam. São milhares de brasileiros que agora, com esse projeto do presidente Evo, tem que saírem em uma forma de expulsão, e virem para o Brasil. Mas como vão voltarem se na maioria das famílias metade nasceu lá, e lá apesar de tudo já estão acomodados. No tempo que eles foram, por opção de trabalho, as terras tanto do lado Acreano quanto do Pandino, não tinham donos, agora apareceu Evo, e do lado brasileiro, apareceram reservas, grandes fazendeiros, grandes áreas indígenas, não se pode mais derrubar e queimar, não se pode tirar madeira “os pequenos” além de outras exigências.
O governo brasileiro até que vem tentando viabilizar recursos para o governo boliviano, a fim de que os brasileiros permaneçam lá; pois cá as terras já estão internacionalizadas e não se pode mexer.
Caso mil famílias dessas que vivem lá, seja obrigada a deixarem Pando, coisa que é bem provável depois das eleições de seis de dezembro, aonde iriam se instalar no Acre se o nosso sistema não oferece nem condições viáveis para cem famílias: nas rodoviárias, terrenos baldios, fazendas, reservas florestais, beira de estradas, etc. e serem expulsos pela justiça com a polícia derrubando e quebrando suas tralhas, e depois para onde eles vão. O caos social que isso pode acarretar para o nosso estado é muito grande, não pensaram nisso antes de empenharem nossas florestas, deram prioridades a floresta e fauna, para atenderem a um problema dos países desenvolvidos, em quanto o ser humano rural acreano ficou de segundo plano.
Cada uma dessas famílias vai precisar de terras, com pelo ao menos ramal. No caso de possíveis mil famílias, na época atual, necessitará de 50 hectares cada, já seriam 50 mil hectares, - De imediato os mesmos teriam de derrubar um hectare cada em um total de 1.000 hectares, piorando ainda mais as nossas estatísticas que são acompanhadas a risca pelos estrangeiros que vigiam as nossas/deles florestas, - De duas árvores para a construção de pequenas casas, total 2.000 isso se ainda encontrarem madeira nas medidas – Mil quilos de carnes por dia, podendo ser de caça, peixe e aves da natureza e caso ele precise de carne de gado, esse gado precisaria de formação de campo através de derrubada da mata e isso sem contar o consumo de arroz, feijão, farinha açúcar, etc. – Essas pessoa precisariam de atendimento médicos, aumentando ainda mais as grandes filas para se conseguir um atendimento medico e pior ainda de exames que demoram até mais de mês, - Escola, que já tem dificuldades de atender o existente, como ficaria. Com certeza muitas dessas pessoas acabaria nas periferias das cidades, sem experiências, sem escola, saúde, trabalho, lazer etc. O resultado nem se precisa comentar.
Nas mãos de quem vai parar esta “batata quente” e Qual a solução, já que essa situação vem rolando por vários anos e nem passou perto do planejamento dos administradores.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
CRÉDITO DE CARBONO
Surgido a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, o mercado de crédito de carbono foi a forma encontrada pelas mais de 150 nações signatárias para acelerar as metas de redução das emissões dos gases de efeito estufa, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2005.
É um sistema que funciona com a compra e venda de unidades correspondentes à redução da emissão de gases que causam o efeito estufa. Dentre os gases do efeito estufa (GEE), que contribuem para o fenômeno de aquecimento do planeta, estão o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio.
Para facilitar o entendimento podemos considerar créditos de carbono como um novo título a ser lançado no mercado capitalista mundial, uma nova "moeda" que tem como principal objetivo auxiliar na redução do aquecimento global.
Países ou empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo das metas do Protocolo de Kyoto geram créditos por essa redução excedente. Depois, eles podem vender esses créditos aos países que poluem acima de suas metas.
conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa,
Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.
Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por reduzir o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera
Para alguns dos países desenvolvidos, reduzir a emissão de gases do efeito estufa pode significar prejuízos profundos, colocando em riscos suas economias, que são mantidas através da poluição. É justamente para evitar essa possibilidade de prejuízos na economia dos países desenvolvidos que foi criado pelo Protocolo de Kyoto um sistema chamado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, inserido neste os créditos de carbono.
países desenvolvidos com metas de redução das emissões de dióxido de carbono podem investir em projetos que diminuam as emissões em qualquer outro país e contabilizarem as emissões não realizadas em sua cota. Uma empresas que não tem licenças suficientes para cobrir suas emissões de gases do efeito estufa-GEE devem fazer reduções ou então comprar créditos de carbono excedentes de outras corporações. Isso quer dizer que eles que são desenvolvidos porque desmataram e continuam usando métodos destrutivos da natureza, conseguem fazer leis para que os mesmos permaneçam desenvolvidos através da destruição da natureza, agora nós amazônidas, que estamos em desenvolvimento, temos que obedecer leis impostas por eles a nossos governantes que com certeza são os que lucram mais com o empenho de nossas florestas. É certo que temos que preservar nossas florestas, que temos de evitar poluição de qualquer natureza, principalmente as nossas queimadas para a agricultura e agropecuária; acontece que o pequeno agricultor finda recebendo só uma pequena sobra do benefício em nome do planeta: não pode derrubar, não pode queimar, não pode utilizar uma madeira para fazer uma casa para ele ou para familiares, mas essa madeira pode ser levada para outros estados ou países desenvolvidos, será que a natureza sabe decifrar se a madeira que sai é legalizada ou não, quer dizer se pagar caro pela legalização e projetos de fachadas pode? nós que vivemos na floresta, e dessa forma, nunca vamos poder pagar o preço que os países desenvolvidos pagam pelas nossas madeiras, assim, além de continuarem poluindo e crescendo ainda prejudicam o nosso desenvolvimento, ou será que já viram alguma forma de povos desenvolvido no meio da floresta (condições dignas de vida com saúde, educação, boas residências, saneamentos básicos, boas estradas e meios de transportes, boas escolas, universidades,bons meios de comunicação, etc). Acredito que pelo tamanho da quantidade de dinheiro que entra em nome dos povos amazônidas seria suficiente para melhorar a qualidade de vida, desde que fosse bem empregados, mas os colonos e agricultores, continuam sem alternativas de progressos, sem tratores para destocamento, aradamento, produtos para a correção do solo, sem ramais de qualidade e quando é feito é de má qualidade em relação ao preço que pagam ou dividem, assim acontece com todos os outros tipos de benefícios aos povos da floresta; que continuam sofrendo com tantas leis que aparecem em troca das nossas florestas intactas.
No Brasil já existem empresas envolvidas com esse processo, são as de Papel e celulose, usinas de açúcar, madeireiras e fábricas em geral. A Prefeitura de São Paulo também entrou no mercado, que promoveu dois leilões de créditos de carbono do aterro Sanitário Bandeirantes, na zona norte da cidade, em 2007 e 2008. a mesma recebeu tecnologias para a redução dos gases, quem patrocinou continuou a sua poluição e seu lucro. Ainda este ano em Copenhaque é esperado uma grande conferência sobre o cima mundial.
A preservação das florestas existentes não é contemplada como fonte de crédito de carbono, nesta primeira fase do protocolo de Kyoto Em julho de 2001, o acordo de Bonn definiu regras para projetos florestais no MDL referente ao primeiro período de compromisso (2008- 2012), e excluiu crédito para desmatamento evitado nesse período.
Embora o MDL pudesse render bastante dinheiro para o Brasil (Fearnside, 1999b, 2000a), muito mais poderia ser ganho se o País fosse aderir ao Anexo B e vender credito ganho pela diminuição do desmatamento.
É um sistema que funciona com a compra e venda de unidades correspondentes à redução da emissão de gases que causam o efeito estufa. Dentre os gases do efeito estufa (GEE), que contribuem para o fenômeno de aquecimento do planeta, estão o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio.
Para facilitar o entendimento podemos considerar créditos de carbono como um novo título a ser lançado no mercado capitalista mundial, uma nova "moeda" que tem como principal objetivo auxiliar na redução do aquecimento global.
Países ou empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo das metas do Protocolo de Kyoto geram créditos por essa redução excedente. Depois, eles podem vender esses créditos aos países que poluem acima de suas metas.
conforme o Protocolo de Kyoto, as nações industrializadas devem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa,
Essas empresas podem adotar medidas de eficiência energética para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar créditos de carbono (um crédito de carbono equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono). Daí a compensação: já que a empresa não vai conseguir reduzir suas emissões, ela compra esse "bônus" de terceiros.
Para que uma empresa tenha direito a vender créditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentável e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absorção de dióxido de carbono (por exemplo, com o plantio de árvores), seja por reduzir o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera
Para alguns dos países desenvolvidos, reduzir a emissão de gases do efeito estufa pode significar prejuízos profundos, colocando em riscos suas economias, que são mantidas através da poluição. É justamente para evitar essa possibilidade de prejuízos na economia dos países desenvolvidos que foi criado pelo Protocolo de Kyoto um sistema chamado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, inserido neste os créditos de carbono.
países desenvolvidos com metas de redução das emissões de dióxido de carbono podem investir em projetos que diminuam as emissões em qualquer outro país e contabilizarem as emissões não realizadas em sua cota. Uma empresas que não tem licenças suficientes para cobrir suas emissões de gases do efeito estufa-GEE devem fazer reduções ou então comprar créditos de carbono excedentes de outras corporações. Isso quer dizer que eles que são desenvolvidos porque desmataram e continuam usando métodos destrutivos da natureza, conseguem fazer leis para que os mesmos permaneçam desenvolvidos através da destruição da natureza, agora nós amazônidas, que estamos em desenvolvimento, temos que obedecer leis impostas por eles a nossos governantes que com certeza são os que lucram mais com o empenho de nossas florestas. É certo que temos que preservar nossas florestas, que temos de evitar poluição de qualquer natureza, principalmente as nossas queimadas para a agricultura e agropecuária; acontece que o pequeno agricultor finda recebendo só uma pequena sobra do benefício em nome do planeta: não pode derrubar, não pode queimar, não pode utilizar uma madeira para fazer uma casa para ele ou para familiares, mas essa madeira pode ser levada para outros estados ou países desenvolvidos, será que a natureza sabe decifrar se a madeira que sai é legalizada ou não, quer dizer se pagar caro pela legalização e projetos de fachadas pode? nós que vivemos na floresta, e dessa forma, nunca vamos poder pagar o preço que os países desenvolvidos pagam pelas nossas madeiras, assim, além de continuarem poluindo e crescendo ainda prejudicam o nosso desenvolvimento, ou será que já viram alguma forma de povos desenvolvido no meio da floresta (condições dignas de vida com saúde, educação, boas residências, saneamentos básicos, boas estradas e meios de transportes, boas escolas, universidades,bons meios de comunicação, etc). Acredito que pelo tamanho da quantidade de dinheiro que entra em nome dos povos amazônidas seria suficiente para melhorar a qualidade de vida, desde que fosse bem empregados, mas os colonos e agricultores, continuam sem alternativas de progressos, sem tratores para destocamento, aradamento, produtos para a correção do solo, sem ramais de qualidade e quando é feito é de má qualidade em relação ao preço que pagam ou dividem, assim acontece com todos os outros tipos de benefícios aos povos da floresta; que continuam sofrendo com tantas leis que aparecem em troca das nossas florestas intactas.
No Brasil já existem empresas envolvidas com esse processo, são as de Papel e celulose, usinas de açúcar, madeireiras e fábricas em geral. A Prefeitura de São Paulo também entrou no mercado, que promoveu dois leilões de créditos de carbono do aterro Sanitário Bandeirantes, na zona norte da cidade, em 2007 e 2008. a mesma recebeu tecnologias para a redução dos gases, quem patrocinou continuou a sua poluição e seu lucro. Ainda este ano em Copenhaque é esperado uma grande conferência sobre o cima mundial.
A preservação das florestas existentes não é contemplada como fonte de crédito de carbono, nesta primeira fase do protocolo de Kyoto Em julho de 2001, o acordo de Bonn definiu regras para projetos florestais no MDL referente ao primeiro período de compromisso (2008- 2012), e excluiu crédito para desmatamento evitado nesse período.
Embora o MDL pudesse render bastante dinheiro para o Brasil (Fearnside, 1999b, 2000a), muito mais poderia ser ganho se o País fosse aderir ao Anexo B e vender credito ganho pela diminuição do desmatamento.
domingo, 18 de outubro de 2009
SOLIDÃO NA ADOLESCENCIA
Aspecto cruel que se origina nas paisagens do medo; sentir-se só, isolado, com ou sem pessoas à volta; sentir-se abandonado, desvinculado do mundo. “Estado de quem se acha ou vive só”
A necessidade de relacionamento humano, como mecanismo de afirmação pessoal, tem gerado vários distúrbios de comportamentos;
A solidão junta ao Stress e predispõe os adolescentes a comportamentos agressivos nas aulas. Muitos adolescentes de hoje sofrem tensões e frustrações perante os quais, se encontram muito sozinhos e indefesos. É assim que nasce a rebeldia agressiva, próprias das pessoas inseguras, a qual, por vezes, desemboca em condutas transgressivas e violentas. O stress pode ser a conseqüência de se viver num lar destruído ou de pertencer a uma família em que, de fato, não existe vida e/ou convívio familiar. Atualmente muitos pais proporcionam aos filhos tudo aquilo que eles lhes pedem no campo material, mas não lhes dão critérios morais, apoio emocional ou bons exemplos. Os adolescentes, para construírem a personalidade que está a nascer, têm necessidade de modelos com os quais se identifiquem, mas nem sempre os encontram na família. Pelo contrário, na rua encontram uma imensidão de pontos de referência que os desorienta. As expectativas poucos realistas de alguns pais, instalados na cultura do êxito. Querem, a todo custo, filhos vencedores; exigem-lhes que sejam os melhores da turma, que façam a carreira universitária, que eles não puderam fazer ou que está na moda, sem colocarem a questão de se os filhos têm capacidade ou interesse para isso. É freqüentemente que estes filhos acabem por ficar destruídos por dentro: culpam a si mesmo por não terem sabido compreender ao que se esperava deles. Os adolescentes dos nossos dias nascem e crescem numa sociedade na qual cada vez existe mais tendência para resolver problemas pela via da violência. Nota-se que também existe tolerância social para com as condutas violentas. A escolaridade obrigatória para uma criança ou adolescente que não quer estudar e que não lhes são oferecida os estímulos adequados, dão lugar a muitos casos de inadaptação nas aulas. Os inadaptados tornam-se violentos, e projetam a sua agressividade para o ambiente da turma. A sala de aula é o palco ideal para que os adolescentes possam representar a agressividade que foi gerada fora dela. Acostumados a fazerem aquilo que lhes apetece e não fazer aquilo que não lhes agrada, ficam irritados por terem de se adaptar a um plano de trabalho e a umas normas mínimas de convívio, boa educação e disciplina. Concluímos que os fenômenos de violência escolar requerem uma análise profunda: é preciso aprofundar nas suas causas pessoais, familiares e ambientais, e adaptar medidas de tipo preventivo. Isto implica formar seriamente os pais e os professores em temas de psicologia e de educação da adolescência. Ensina-los a ver o adolescente de forma positiva nessa importante etapa da vida; prepará-los para atender as necessidades emocionais e para lhes formar a vontade; ajudá-los a educar-los nos valores como a paz, a vida, o respeito, a tolerância e a solidariedade. “Solidão, mais do que estar só, é a insatisfação da pessoa com a vida e consigo mesma”.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
VOCÊ DÁ OS PARABENS A SEU PROFESSÔR (A)?
Ser professor não é tarefa para qualquer um. Todos os professores tomam para si a missão de ensinar, não só letras e números, mas ensinar a paz, esperança, solidariedade, compromisso. O teu trabalho é o mais nobre; de ti pode nascer à razão e o progresso. Professor também tem cansaços, engolem dificuldades pessoais, contornam limites, superam até crises familiares e conjugais para se entregarem ao cotidiano de ensinar; O seu dia se torna cada vez mais esquecido, mal pago, desprezado, abandonado, tudo isso em relação ao que merecem; pois enfrenta batalhas de grande monta em busca do cumprimento de suas ações, enfrentando governantes que insistem em não valorizá-lo, a incompreensão da sociedade que quer transformar a escola em reformatórios ou depósitos de problemas, a transformação do saber em mercadoria e sofre ameaças ou similar, caso não esteja agradando os alunos, que são levados a tê-lo como empecilho ao seu desenvolvimento. AGORA SORRIA!! Esqueça o cansaço e a preocupação, porque há muita gente pedindo a Deus para que você tenha muita paz e seja muito feliz! Um paiz avança no progresso, quando os dirigentes são capazes e se interessa pelo destino da educação, como foi na Espanha, Alemanha, Irlanda, Coréia do Sul... Estamos passando um futuro de crise educacional, onde o assunto mais importante passou a ser MALAS, CUECAS e MENSALÃO em vez de PROFESSOR X EDUCAÇÃO. O que podemos esperar de um pais que não valoriza a contento, o maior legado que um ser humano poder receber “a EDUCAÇÂO”. “Quem tem dia mesmo são a maiorias dos políticos, os clientelistas, nepotistas, mafiosos”. Como acabar com a violência e outros: se a educação não é prioridade? È por isso que raramente nos lembramos de políticos, do Presidente ao Vereador e de secretários. Eles passam, mas o professor fica. Como também vemos parlamentares que se elegem pelas mãos do professorado, mas depois usurpa o título, que de outro modo é sagrado para quem perde até o sono, pelo dever a cumprir. Disse Cristovam Buarque no dia dos professores. “ O Brasil só terá um bom futuro se todos os professores forem bem formados, motivados, dedicados ao seu ofício e bem pagos, e que não se justifica pagar bem o professor que não for bem formado e dedicado. Um futuro que será bom no dia em que, ao nascer uma criança, seus pais digam com orgulho: quando crescer, será um professor ou professora”. E os professores onde estão? A categoria está envelhecendo e as estatísticas revelam que os jovens não querem ser professores, a opção por magistério indicam a falta de oportunidade qualquer. Em quanto durante séculos foi o sonho de muitos. Porque nos deixamos ser tratados assim? Será que perdemos a convicção da importância de sermos educadores?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
NOSSO COMBUSTÍVEL DE CADA DIA
... Em um daqueles poucos de minutos que me sobram, vi várias propagandas na televisão onde a PETROBRÁS esbanjava resultados de seu crescimento, geração de empregos, investimentos, patrimônios e além de outros o exorbitante lucro obtido nos últimos anos. “Cá com os meus botões”, parei e comecei a analisar: VENEZUELA que é um país produtor de petróleo, o preço do litro da gasolina é bem menor que o da BOLÍVIA que aqui em nossa fronteira custa menos de um real o litro, no BRASIL, que está produzindo o combustível em escala suficiente para suprir nossas necessidades, a gasolina está beirando os R$ 3,00. Conclusão! Com tamanho lucro, tirado de nosso povo, pode se pagar até horas de propaganda em cada canal de televisão e até para se criar um grande estado ou pagar a dívida externa em um ano. A agenciabrasil.gov.br divulgou no dia 14 de agosto deste ano de 2009, os resultados financeiros do segundo trimestre do ano, que indicaram um forte crescimento relativo aos três primeiros meses do ano. O lucro líquido da empresa chegou a R$ 7, 734 bilhões, contra R$ R$ 5, 816 do período anterior, o que significa um crescimento de 33%.
Agora vem o PRÉ-SAL, com muita propaganda, para se justificar grandes investimentos; aumentando a cada dia o seu imenso patrimônio, mas o preço do litro de combustível nem sonha em baixar. Existe uma regra na economia que diz “quanto maior a produção, menor será o custo do produto”. Bolívia e outros países que produzem muito menos combustíveis e sem a nossa tecnologia, seu preço é bem menor. Enquanto a empresa “governamental” aumenta seu poder, os brasileiros, na mesma proporção diminuem o seu; recorrendo a bancos, agiotas, financeiras, penhora de bens e a compra através de parcelamentos na busca de repor o suplemento tirado através do sistema de governo, ficando, assim, submisso ao sistema econômico.
Na década de 70 em que o Brasil dependia em quase 90% do combustível de fora, o Governo Federal decidiu realizar pesados investimentos na Petrobrás – com recursos extraídos da sociedade, evidentemente.
Em 2003, a Petrobrás foi à empresa mais lucrativa do Brasil. E está crescendo a cada ano que passa, sendo uma empresa estatal, seu sócio majoritário, o governo, é quem recebe a maior fatia dos lucros. O governo, indiretamente, através da Petrobrás, consegue extrair mais recursos da sociedade. Estes lucros arbitrários é uma violação ao que determina o artigo 173, parágrafo quarto da Constituição Federal (“a lei reprimirá o... aumento arbitrário dos lucros”).
Os lucros obtidos por instituições financeiras particulares (bancos), segundo a grande mídia, são “imorais”. Mas os lucros da Petrobrás, que são maiores que o lucro de todos os grandes bancos brasileiros, obtidos também, à custa do contribuinte, o que são! De cada cem reais de vendas líquidas (descontados todos os impostos diretos e incidentes, que são altíssimos e para o próprio governo), seu lucro é em média vinte reais, isto em uma produção alcançada em junho de 2005 de 1.755 milhões de barris por dia. De 2005 para cá essa produção só tem aumentado e muito. E ainda associam o aumento do combustível com o preço do barril e do dólar, lá de fora, quando sobe lá sobe a gasolina no Brasil, agora quando baixa o preço lá, aqui continua o mesmo ou a subir; igualmente o que os comerciantes de Cobija fazem com a gente, “quando o dólar cai continuam com seus preços, mais quando o dólar sobe no Brasil, eles atualizam os preços automaticamente”.
Agora vem o PRÉ-SAL, com muita propaganda, para se justificar grandes investimentos; aumentando a cada dia o seu imenso patrimônio, mas o preço do litro de combustível nem sonha em baixar. Existe uma regra na economia que diz “quanto maior a produção, menor será o custo do produto”. Bolívia e outros países que produzem muito menos combustíveis e sem a nossa tecnologia, seu preço é bem menor. Enquanto a empresa “governamental” aumenta seu poder, os brasileiros, na mesma proporção diminuem o seu; recorrendo a bancos, agiotas, financeiras, penhora de bens e a compra através de parcelamentos na busca de repor o suplemento tirado através do sistema de governo, ficando, assim, submisso ao sistema econômico.
Na década de 70 em que o Brasil dependia em quase 90% do combustível de fora, o Governo Federal decidiu realizar pesados investimentos na Petrobrás – com recursos extraídos da sociedade, evidentemente.
Em 2003, a Petrobrás foi à empresa mais lucrativa do Brasil. E está crescendo a cada ano que passa, sendo uma empresa estatal, seu sócio majoritário, o governo, é quem recebe a maior fatia dos lucros. O governo, indiretamente, através da Petrobrás, consegue extrair mais recursos da sociedade. Estes lucros arbitrários é uma violação ao que determina o artigo 173, parágrafo quarto da Constituição Federal (“a lei reprimirá o... aumento arbitrário dos lucros”).
Os lucros obtidos por instituições financeiras particulares (bancos), segundo a grande mídia, são “imorais”. Mas os lucros da Petrobrás, que são maiores que o lucro de todos os grandes bancos brasileiros, obtidos também, à custa do contribuinte, o que são! De cada cem reais de vendas líquidas (descontados todos os impostos diretos e incidentes, que são altíssimos e para o próprio governo), seu lucro é em média vinte reais, isto em uma produção alcançada em junho de 2005 de 1.755 milhões de barris por dia. De 2005 para cá essa produção só tem aumentado e muito. E ainda associam o aumento do combustível com o preço do barril e do dólar, lá de fora, quando sobe lá sobe a gasolina no Brasil, agora quando baixa o preço lá, aqui continua o mesmo ou a subir; igualmente o que os comerciantes de Cobija fazem com a gente, “quando o dólar cai continuam com seus preços, mais quando o dólar sobe no Brasil, eles atualizam os preços automaticamente”.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
HONRA – DIGNIDADE
Podemos entender como honra ao conjunto de qualidades morais, intelectuais, físicas, além de outras que ocorrem para o mérito do indivíduo no meio em que vive e\ou atua, e está diretamente ligada ao caráter, e este é o vínculo com as relações humanas.
O homem é imbuído pela honra e revestido pela dignidade, e quando uma ou ambas lhes faltam, estará presente uma fraqueza de caráter, e terá como resultado um iminente perigo social.
É desconcertante a realidade com que a nossa sociedade se depara, revestida de incompatibilidades e discrepâncias das mais diversas e mesquinhas, e num abandono total da dignidade, cada qual busca o fácil, o desonesto, o oportuno e o vantajoso. “O homem como predador do próprio homem”. Enquanto se deveria viver as ocorrências e conseqüências da vida em comum, num empenho da concretização de uma vida bem melhor, mais igualitária e justa.
Nosso país está passando um dos piores momentos em relação àqueles que deveriam trabalhar e fiscalizar com severidade e justiça a aplicação do produto fruto do esforço e anseio de cada um de nós. A disciplina vem é no sentimento do dever. A dignidade moral não era para ter preço, pois o homem desonrado deveria ser pior que um homem morto. Aos sábios cabe ver em desventuras alheias o que deve ser evitado. “A honra era para por um lavrador de pé e um rico de joelhos”.
“O silêncio e a falta de coragem das pessoas de bem contribuem para o aumento da desonra”. Cabe aos homens de bem lutarem por seus espaços para que os mesmos não sejam preenchidos por patifes que posam de honrados.
Como dizia Rui Barbosa “De tanto ver as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra de ser honesto.”.
O homem é imbuído pela honra e revestido pela dignidade, e quando uma ou ambas lhes faltam, estará presente uma fraqueza de caráter, e terá como resultado um iminente perigo social.
É desconcertante a realidade com que a nossa sociedade se depara, revestida de incompatibilidades e discrepâncias das mais diversas e mesquinhas, e num abandono total da dignidade, cada qual busca o fácil, o desonesto, o oportuno e o vantajoso. “O homem como predador do próprio homem”. Enquanto se deveria viver as ocorrências e conseqüências da vida em comum, num empenho da concretização de uma vida bem melhor, mais igualitária e justa.
Nosso país está passando um dos piores momentos em relação àqueles que deveriam trabalhar e fiscalizar com severidade e justiça a aplicação do produto fruto do esforço e anseio de cada um de nós. A disciplina vem é no sentimento do dever. A dignidade moral não era para ter preço, pois o homem desonrado deveria ser pior que um homem morto. Aos sábios cabe ver em desventuras alheias o que deve ser evitado. “A honra era para por um lavrador de pé e um rico de joelhos”.
“O silêncio e a falta de coragem das pessoas de bem contribuem para o aumento da desonra”. Cabe aos homens de bem lutarem por seus espaços para que os mesmos não sejam preenchidos por patifes que posam de honrados.
Como dizia Rui Barbosa “De tanto ver as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra de ser honesto.”.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
" MORRE NENZINHO "
Aquele que teve seus dezoito touros de rodeio abatidos era tudo o que ele tinha, e os treinavam direto, que serviam de atrações na região, nos pequenos e primeiros rodeios de nossa cidadezinha. E foi vindo de um rodeio acontecido no aniversário do município de Porvenir em Cobija, a dez quilômetros de suas terras, que fica no km 13 da estrada velha, estava trazendo seus animais pelos varadouros da fronteira, quando foram retidos todos seus animais pelo “IDAF”, e dentro de poucas horas ele viu seus animais sendo abatidos a tiros no currau ao lado de sua casa na presença de seus familiares, sem que lhe foi dado nenhum tipo de defesa. De nada valeu os pedidos de amigos e de familiares em defesa dos animais.
Nada justifica esta matança dos animais para a nossa população, quem denunciou quem autorizou quem o fez, o fez de mau gosto.
Tudo isto foi em troca de uma melhor qualidade da nossa carne, “para o mundo”, que até prêmio já ganhou. É fácil ver e ouvir, nos meios de comunicações campanhas, impostas por eles, obrigando a um controle sanitário bem rígido na nossa fronteira, coisa que em nosso país vizinho, na mesma região, não se ouve.
Para se criar gado é preciso campo, para existir o campo é ou foi preciso derrubar a mata, e a criação de gado com estes incentivos e cuidados, só vai é crescer, crescendo também o desmatamento. Ou não? Até parece que estamos vivendo uma fase de domínio por eles; veja a situação das madeiras de nossa floresta, “Eles que já não possuem florestas, progrediram, e têm muito dinheiro para comprar as nossas madeiras por um preço alto, já nós, que vivemos dentro da floresta, não podemos derrubar e nem temos dinheiro para pagar o valor que eles pagam por uma dúzia de tábuas ou perna manca. Para os madeireiros é muito mais fácil e lucrativo vender nossas madeiras para fora do estado, e não sobra nem para as marcenarias, que como pais de famílias, arriscam tirar ou comprar madeira mais barata e de segunda, de forma até irregular, devido às leis impostas para atender a “eles”.
Nenzinho não vai ser lembrado porque levou vários tiros de rifle no centro de Epitaciolândia, resquício de uma richa antiga, com um desocupado, fruto de uma sociedade e de uma família desestruturada socialmente. Ele começou mesmo a morrer foi quando semanas antes viu seus touros, que ele tratava com todo o carinho, sendo metralhados à tiros insistentes à queles que ainda tentavam sobreviver. De nada valeu os insistentes pedidos de clemências, ainda mais, dentro de seu habitat ao lado de sua casa, tendo suas crianças assistido tudo, vendo aqueles animais dando os mais diferentes tipos de esturros ou berros, e caindo sobre seu próprio sangue.
Nada justifica esta matança dos animais para a nossa população, quem denunciou quem autorizou quem o fez, o fez de mau gosto.
Tudo isto foi em troca de uma melhor qualidade da nossa carne, “para o mundo”, que até prêmio já ganhou. É fácil ver e ouvir, nos meios de comunicações campanhas, impostas por eles, obrigando a um controle sanitário bem rígido na nossa fronteira, coisa que em nosso país vizinho, na mesma região, não se ouve.
Para se criar gado é preciso campo, para existir o campo é ou foi preciso derrubar a mata, e a criação de gado com estes incentivos e cuidados, só vai é crescer, crescendo também o desmatamento. Ou não? Até parece que estamos vivendo uma fase de domínio por eles; veja a situação das madeiras de nossa floresta, “Eles que já não possuem florestas, progrediram, e têm muito dinheiro para comprar as nossas madeiras por um preço alto, já nós, que vivemos dentro da floresta, não podemos derrubar e nem temos dinheiro para pagar o valor que eles pagam por uma dúzia de tábuas ou perna manca. Para os madeireiros é muito mais fácil e lucrativo vender nossas madeiras para fora do estado, e não sobra nem para as marcenarias, que como pais de famílias, arriscam tirar ou comprar madeira mais barata e de segunda, de forma até irregular, devido às leis impostas para atender a “eles”.
Nenzinho não vai ser lembrado porque levou vários tiros de rifle no centro de Epitaciolândia, resquício de uma richa antiga, com um desocupado, fruto de uma sociedade e de uma família desestruturada socialmente. Ele começou mesmo a morrer foi quando semanas antes viu seus touros, que ele tratava com todo o carinho, sendo metralhados à tiros insistentes à queles que ainda tentavam sobreviver. De nada valeu os insistentes pedidos de clemências, ainda mais, dentro de seu habitat ao lado de sua casa, tendo suas crianças assistido tudo, vendo aqueles animais dando os mais diferentes tipos de esturros ou berros, e caindo sobre seu próprio sangue.
sábado, 12 de setembro de 2009
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Adolescência. Fase de descoberta do mundo, dos grupos de amigos, da vida social e, sobretudo, sexual. Porém, atos inconseqüentes podem gerar uma gravidez precoce e indesejada que interrompa, na adolescente, esse processo de descoberta. Estatísticas mostram que 80% das adolescentes que engravidam não voltam mais para a escola. "Com a gravidez precoce as jovens abandonam ou interrompem seu projeto de vida, contudo elas acabam tendo que transferir a responsabilidade de criação da criança para os avós, para tentar voltar à vida cotidiana de estudo e tentar o trabalho, ou se entregarem à prostituição e/ou ao vício em suas várias formas”.
Essa realidade acontece em todas as classes sociais, mas a incidência é maior e mais grave nas populações mais carentes devido ao baixo nível de informação e a dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos. São vários os fatores que contribuem para o aumento da gravidez precoce, como a ausência de alternativas de lazer, a desagregação familiar, a desinformação sobre o tema, a falta de um projeto, com mais eficácia, de orientação sexual nas escolas e na família. Outro fator decisivo é a erotização cada vez mais presente na vida dos adolescentes, através da mídia.
Em 53,7% das famílias acreanas com filhos de até seis anos de idade, vive-se com menos de meio salário mínimo per capita, ou seja: abaixo da linha da pobreza. Em números absolutos, a percentagem representa 40 mil famílias nessa situação, o nosso estado aparece com a terceira pior distribuição de renda do ranking nacional. Como se não bastasse, mais de 80% dos domicílios acreanos pertencentes a famílias que vivem com até meio salário mínimo per capita.
Com estes índices alarmantes divulgados pelo (IBGE), afastan-se as esperanças, em curto prazo, de melhorar a situação.
PROIBIR SEXO NÃO É A MELHOR MANEIRA DE SE PREVENIR GRAVIDEZ
É sabido que proibir o sexo não é a melhor maneira de prevenir a gravidez precoce, há formas mais eficaz de evitar a maternidade na adolescência. Dois aspectos precisam ser levados em conta: a questão da auto-estima e o estabelecimento de um projeto de vida. "Se uma adolescente tem a auto-estima elevada ela cria mecanismos para gostar de si mesmos, portanto, qualquer coisa que venha prejudicá-la não a despertará interesse. Diferentemente da baixa auto-estima, que pode trazer interferência na realização de um projeto de vida que estabeleça o melhor momento para ser, ou não, mãe".
“Precisamos contar com uns trabalhos totalmente profissionais onde psicólogos, educadores, pedagogos, assistentes sociais e, sobretudo, a escola e a família, estejam envolvidos no processo de educação” O jovem passa por três fases. A primeira é no seio familiar, até oito anos de idade, onde a criança "deve" receber todas as informações que irão contribuir para sua formação. Dos nove aos 15 anos, a maior carga de informação vem do convívio escolar. E, por último, dos 16 anos acima, as informações vêm das suas "tribos" ou grupos, sejam eles de amizade, religiosos, trabalho, etc.
"Não devemos tapar os olhos. A prática sexual na adolescência já é algo comum. Só não vê quem não deseja encarar o fato de frente. Precisamos trabalhar juntos para que nossos jovens tenham firmeza nas instruções dos pais e passem a ter projetos de vida", E que mesmo passando por várias situações extremamente confusas, o jovem deve sempre ter a família como principal ponto de apoio.
Carlos Portela Eduino
portela@contilnet.com.br
Essa realidade acontece em todas as classes sociais, mas a incidência é maior e mais grave nas populações mais carentes devido ao baixo nível de informação e a dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos. São vários os fatores que contribuem para o aumento da gravidez precoce, como a ausência de alternativas de lazer, a desagregação familiar, a desinformação sobre o tema, a falta de um projeto, com mais eficácia, de orientação sexual nas escolas e na família. Outro fator decisivo é a erotização cada vez mais presente na vida dos adolescentes, através da mídia.
Em 53,7% das famílias acreanas com filhos de até seis anos de idade, vive-se com menos de meio salário mínimo per capita, ou seja: abaixo da linha da pobreza. Em números absolutos, a percentagem representa 40 mil famílias nessa situação, o nosso estado aparece com a terceira pior distribuição de renda do ranking nacional. Como se não bastasse, mais de 80% dos domicílios acreanos pertencentes a famílias que vivem com até meio salário mínimo per capita.
Com estes índices alarmantes divulgados pelo (IBGE), afastan-se as esperanças, em curto prazo, de melhorar a situação.
PROIBIR SEXO NÃO É A MELHOR MANEIRA DE SE PREVENIR GRAVIDEZ
É sabido que proibir o sexo não é a melhor maneira de prevenir a gravidez precoce, há formas mais eficaz de evitar a maternidade na adolescência. Dois aspectos precisam ser levados em conta: a questão da auto-estima e o estabelecimento de um projeto de vida. "Se uma adolescente tem a auto-estima elevada ela cria mecanismos para gostar de si mesmos, portanto, qualquer coisa que venha prejudicá-la não a despertará interesse. Diferentemente da baixa auto-estima, que pode trazer interferência na realização de um projeto de vida que estabeleça o melhor momento para ser, ou não, mãe".
“Precisamos contar com uns trabalhos totalmente profissionais onde psicólogos, educadores, pedagogos, assistentes sociais e, sobretudo, a escola e a família, estejam envolvidos no processo de educação” O jovem passa por três fases. A primeira é no seio familiar, até oito anos de idade, onde a criança "deve" receber todas as informações que irão contribuir para sua formação. Dos nove aos 15 anos, a maior carga de informação vem do convívio escolar. E, por último, dos 16 anos acima, as informações vêm das suas "tribos" ou grupos, sejam eles de amizade, religiosos, trabalho, etc.
"Não devemos tapar os olhos. A prática sexual na adolescência já é algo comum. Só não vê quem não deseja encarar o fato de frente. Precisamos trabalhar juntos para que nossos jovens tenham firmeza nas instruções dos pais e passem a ter projetos de vida", E que mesmo passando por várias situações extremamente confusas, o jovem deve sempre ter a família como principal ponto de apoio.
Carlos Portela Eduino
portela@contilnet.com.br
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
BONDADE E SABEDORIA
É uma disposição natural, propensão para fazer o bem. É também a qualidade moral de quem pratica o bem. É um sentimento fundado na sensibilidade aos males alheios, no desejo de procurar o bem dos outros e de lhes evitar todo o mal. Contudo, existe a opinião contrária de La Rochefoucould que afirma que a bondade também pode ser um sentimento egoísta.
Quando a bondade se mostra abertamente já não é bondade, embora possa ainda ser útil como caridade ou como ato de solidariedade. Daí: “Não dê as tuas esmolas diante dos homens, para ser visto por eles”. A bondade só pode existir quando não é percebida, nem mesmo por aquele que a faz; quem quer que se veja a si mesmo no ato de fazer uma boa obra, deixa de ser bom; será, no máximo, um membro útil da sociedade, ou um zeloso membro de uma igreja. Daí: “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita.” A bondade e a sabedoria deixam de existir quando se presume, ou se percebe que aquele que a fez pode ser um sábio ou um ser bom. Sempre houve tentativas de dar vida ao que jamais pode sobreviver ao momento fugaz do próprio ato, mas isso só leva ao absurdo.
Em nossa região é fácil de encontrar, principalmente, mulheres já idosas e pobrezinhas, que vivem em bairros periféricos, colônias ou seringais, que ao chegar uma visita em sua casa, não medem esforços para oferecer um cafezinho e insiste em fazê-lo mesmo que seja a ultima porção que tenha, e com muita boa vontade o faz e ainda oferece seus humildes aposentos. Também encontramos estas mesmas pessoas que após estarem deitadas para dormir, ao vir um temporal com forte chuva, são capazes de se levantar, botar um pano na cabeça e ir acomodar um pintinho, cachorrinho, etc. que está na chuva e/ou no frio. Pessoas que se solidarizam com a morte de um conhecido e dividem aquele momento de dor com os familiares. Daí: “Compreender e compadecer-se, é todo o segredo da bondade”.
Também encontramos aqueles que pouco faz e muito aparecem como forma de se apresentarem como bonzinhos. ”Características bastante encontradas em políticos”
Neste mundo em que vivemos entre pessoas ávidas de poder e de bens materiais, ainda encontramos corações repletos de bondade.
Assim, a pessoa que se dá e faz isso de coração, tem sempre um ar de agradecimento porque é ele que aprende. São os pensamentos e atitudes de bondades que devemos ir cultivando na nossa vida. Só assim descobriremos o lado bom das coisas, as qualidades de tantas pessoas, e estar sereno e confiante. A bondade é amabilidade, paciência, compreensão e concórdia. Quem desenvolve em si a bondade vê nascerem em si, as mais diversas qualidades... Todas fruto e base de crescimento.
Carlos Portela Eduino
Quando a bondade se mostra abertamente já não é bondade, embora possa ainda ser útil como caridade ou como ato de solidariedade. Daí: “Não dê as tuas esmolas diante dos homens, para ser visto por eles”. A bondade só pode existir quando não é percebida, nem mesmo por aquele que a faz; quem quer que se veja a si mesmo no ato de fazer uma boa obra, deixa de ser bom; será, no máximo, um membro útil da sociedade, ou um zeloso membro de uma igreja. Daí: “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita.” A bondade e a sabedoria deixam de existir quando se presume, ou se percebe que aquele que a fez pode ser um sábio ou um ser bom. Sempre houve tentativas de dar vida ao que jamais pode sobreviver ao momento fugaz do próprio ato, mas isso só leva ao absurdo.
Em nossa região é fácil de encontrar, principalmente, mulheres já idosas e pobrezinhas, que vivem em bairros periféricos, colônias ou seringais, que ao chegar uma visita em sua casa, não medem esforços para oferecer um cafezinho e insiste em fazê-lo mesmo que seja a ultima porção que tenha, e com muita boa vontade o faz e ainda oferece seus humildes aposentos. Também encontramos estas mesmas pessoas que após estarem deitadas para dormir, ao vir um temporal com forte chuva, são capazes de se levantar, botar um pano na cabeça e ir acomodar um pintinho, cachorrinho, etc. que está na chuva e/ou no frio. Pessoas que se solidarizam com a morte de um conhecido e dividem aquele momento de dor com os familiares. Daí: “Compreender e compadecer-se, é todo o segredo da bondade”.
Também encontramos aqueles que pouco faz e muito aparecem como forma de se apresentarem como bonzinhos. ”Características bastante encontradas em políticos”
Neste mundo em que vivemos entre pessoas ávidas de poder e de bens materiais, ainda encontramos corações repletos de bondade.
Assim, a pessoa que se dá e faz isso de coração, tem sempre um ar de agradecimento porque é ele que aprende. São os pensamentos e atitudes de bondades que devemos ir cultivando na nossa vida. Só assim descobriremos o lado bom das coisas, as qualidades de tantas pessoas, e estar sereno e confiante. A bondade é amabilidade, paciência, compreensão e concórdia. Quem desenvolve em si a bondade vê nascerem em si, as mais diversas qualidades... Todas fruto e base de crescimento.
Carlos Portela Eduino
domingo, 2 de agosto de 2009
E- EJÁ-JÁ-JÁ - EJACULAÇÃO PRECOCE
EJACULAÇÃO PRECOCE
É o transtorno sexual em que o homem ejacula (goza), ultra-rápido, antes do momento que gostaria. Pode ocorrer de várias maneiras: logo após a penetração do pênis, num simples sarro; ou mesmo só numa excitação visual ou fantasiosa. O que é bastante desagradável, aliás, qualquer que seja a maneira, é constrangedora.
As civilizações, a cultura, nos trouxeram a necessidade do bom, do mais gostoso, do prazer, da segurança. Isto fez com que, em vez de comemos os alimentos crus, inatura, os comamos cozidos, com temperos, misturando sabores. Que em vez de simplesmente mantermos uma pele de animal sobre os ombros, pascemos a usar tecidos de elaboração cada vez mais complexa. O mesmo ocorreu com o sexo. De simples instrumento a serviço de perpetuação da espécie, passou a ser uma importantíssima fonte de prazer. Na imensa maioria das culturas, a porcentagem das relações sexuais com a finalidade de procriação, é muitíssimo menor que aquela das relações que visam dar prazer ao casal. Até alguns anos atrás a ejaculação precoce não era vista como um problema, pelo contrário, se pensava que quem portava era um supermacho, pronto a ejacular na primeira oportunidade. Apartir do momento em que o prazer feminino deixou de ser reprimido, quando as mulheres passaram a ter mais liberdade e se imporem também em relação ao ato sexual, surgiu à necessidade de que houvesse um tempo mínimo de penetração para que elas tivessem a sua oportunidade de ter um orgasmo. Também não dar mais para ignorar a importância que as mulheres têm na manutenção e agravamento de uma ejaculação precoce. Embora não possa se falar em culpa, mas, mulheres ansiosas, tensas, insatisfeitas, irritadas, reinvidicadoras, pouco e muito cuidado com a higiene sua ou do parceiro, estão muito relacionadas a uma ejaculação precoce para o homem.
As meninas e as jovens, desde cedo estão acostumadas a receber conselhos a evitar abusos por parte dos homens: “Não vá brincar no meio de meninos, eles são perigosos, não dêem confiança!” Ou “A qualquer descuido você pode cair no papo deles, não deixe ele te tocar!” “Esses homens só querem é comer e depois cair fora e falar para todo mundo!”. Meninas que acabam incutindo esses conselhos são fortes candidatas a rejeitar o homem quando estão prestes ao ato sexual, e suas rejeições fazem com que a vontade do homem aumente, e no desespero, com medo de não conseguir possuí-la, findam fazendo com que seja abreviado o gozo.
Continuação de Ejaculação precoce – 2ª parte
Crianças que dormem no mesmo quarto dos pais, ou próximos, que escutam gemidos, geralmente da mãe, o mesmo incomoda a criança, que pensa que sua mãe está sofrendo muito naquele ato sexual. Este menino, pode ao crescer tomar para si, a tarefa de proteger a mulher.
Se o ato sexual é violento, agressivo e machuca as mulheres, ao abreviá-lo, se diminui o dano imaginário que ele causa; como um cirurgião, que procura sempre a fazer a cirurgia no menor tempo possível. O seu afiado pênis também busca esse efeito em tão delicada ferida feminina.
Por isso a ejaculação precoce pode ser uma manifestação adequada para quem considera que o ato sexual seja uma agressão às mulheres. Este processo é inconsciente – a brevidade não permite o gozo da mulher, evitando o sofrimento da mesma.
Temos ainda o coito proibido, que também exerce grande influência na ejaculação precoce. É comum um jovem ter sua iniciação através de um coito proibido; pode ser com a namorada, ás escondidas dos pais, aproveitando o breve momento que ficam a sós; Seja com uma mulher comprometida, mas sedutora, que vai a sua casa quando se encontra só. A iniciação com prostituta também gera influência para os jovens, que diante da maturidade e experiência dela, aumenta a sua tensão e o nervoso daquele que ainda não tem o domínio da situação. Seja como for, em quaisquer dessas situações, o coito deve ser o mais breve possível, que é para diminuir o risco de ser apanhado; portanto há uma pressa em ejacular, o que desenvolve, inconscientemente, uma associação do ato sexual com pressa da ejaculação. “Tudo parece perfeito. Casa vazia, tempo de sobra, e o melhor de tudo, a menina topou. O clima esquenta e as coisas começam a rolar. Os dois estão a fim e a noite promete. Pega daqui amassa de lá, o cara se empolga, e na hora H... não segura a onda e goza rápido demais. A grande oportunidade se torna uma grande frustração, tanto para o homem, quanto para a mulher.”
Continuação de Ejaculação Precoce – 3ª parte
... E vem mais uma noite, só que desta vez tinha chegado de uma festa. O seu rosto revelando o cansaço, mesmo assim seus pensamentos foram antecipando as próximas cenas, o marido, apesar de suado, mal se molhou e saiu do banheiro, indo à direção da mulher que já havia se antecipado e tomado o banho, partindo logo para suas carícias, abraçando-a por trás, primeiro ele explorou seu corpo, por baixo da camisola, apertou seus seios com força, deslizando a mão por entre suas pernas, apalpando impaciente, com os olhos fechados esperando encontrar algo em seu interior.
Surpreendeu-se estranhamente quieta diante do espelho, e sabia que era preciso tomar uma decisão, e rápida: Se me entusiasmo e ele percebe, esse será um motivo para aumentar sua excitação, e tudo acabará mais depressa; Outra opção é desviar o pensamento em outra coisa. E sem nenhuma expectativa diferente; a de que ele consiga me satisfazer, o que seria surpreendente, ou a de não esperar nada e ficar só na sua, observando. Sendo mais provável que penetre ereto, violento, e se apague em poucos segundos como uma brasa a ser jogada na água, inútil ele desmorona em minha presença.
Apesar de anos que vivemos juntos, não posso tirar a roupa em sua frente, que ele logo se excita como um adolescente; e mais uma vez emprestarei o meu corpo para servir de depósito de esperma.
Às vezes prefiro até não iniciar as carícias, mas ele insiste como se fosse uma obrigação, é difícil se defender, a saída que vejo é não deseja-lo. Sua transa sexual não funciona comigo, não sei com outra, sou obrigada a me masturbar, ao me desejar mais que o normal, e por isso ejaculo imediatamente.
Às vezes até me sinto responsável, mas sem saber o que o deixa tenso, fico imaginando a minha relação no desejo de vê-lo com outra, talvez não me importasse, mas valeria a pena tentar, vejo que prefiro melhor o ciúme que a frustração.
Não quero magoá-lo nem o defendes. Ao longo dos anos, verifiquei que ele não sabe amar; talvez por me ama-lo demais ou por ser um imbecil, com isso me tornei sua cúmplice e suportei durante anos a superstição de um sexo assexuado, frágil, totalmente desprovido de prazer.
Não posso ter um bom desempenho se estou tenso, hipnotizado diante do seu corpo, desejando-o com uma intensidade maior do que a minha capacidade, é por esse motivo que meu pênis se transforma em fusível, que ejacula com ritmo frenético, idêntico às batidas de meu coração; antecipando me destrói, ao mesmo tempo em que salva minha vida; porque evita que meu coração arrebente; mas com ela o meu coração é frágil, nervoso, sem harmonia, e melhora quando atuo de surpresa, ocultando de mim minhas intenções, quando não dou tempo para temer o fracasso. “Em assunto de cama, o medo de fracassar prenuncia o fracasso.”
É o transtorno sexual em que o homem ejacula (goza), ultra-rápido, antes do momento que gostaria. Pode ocorrer de várias maneiras: logo após a penetração do pênis, num simples sarro; ou mesmo só numa excitação visual ou fantasiosa. O que é bastante desagradável, aliás, qualquer que seja a maneira, é constrangedora.
As civilizações, a cultura, nos trouxeram a necessidade do bom, do mais gostoso, do prazer, da segurança. Isto fez com que, em vez de comemos os alimentos crus, inatura, os comamos cozidos, com temperos, misturando sabores. Que em vez de simplesmente mantermos uma pele de animal sobre os ombros, pascemos a usar tecidos de elaboração cada vez mais complexa. O mesmo ocorreu com o sexo. De simples instrumento a serviço de perpetuação da espécie, passou a ser uma importantíssima fonte de prazer. Na imensa maioria das culturas, a porcentagem das relações sexuais com a finalidade de procriação, é muitíssimo menor que aquela das relações que visam dar prazer ao casal. Até alguns anos atrás a ejaculação precoce não era vista como um problema, pelo contrário, se pensava que quem portava era um supermacho, pronto a ejacular na primeira oportunidade. Apartir do momento em que o prazer feminino deixou de ser reprimido, quando as mulheres passaram a ter mais liberdade e se imporem também em relação ao ato sexual, surgiu à necessidade de que houvesse um tempo mínimo de penetração para que elas tivessem a sua oportunidade de ter um orgasmo. Também não dar mais para ignorar a importância que as mulheres têm na manutenção e agravamento de uma ejaculação precoce. Embora não possa se falar em culpa, mas, mulheres ansiosas, tensas, insatisfeitas, irritadas, reinvidicadoras, pouco e muito cuidado com a higiene sua ou do parceiro, estão muito relacionadas a uma ejaculação precoce para o homem.
As meninas e as jovens, desde cedo estão acostumadas a receber conselhos a evitar abusos por parte dos homens: “Não vá brincar no meio de meninos, eles são perigosos, não dêem confiança!” Ou “A qualquer descuido você pode cair no papo deles, não deixe ele te tocar!” “Esses homens só querem é comer e depois cair fora e falar para todo mundo!”. Meninas que acabam incutindo esses conselhos são fortes candidatas a rejeitar o homem quando estão prestes ao ato sexual, e suas rejeições fazem com que a vontade do homem aumente, e no desespero, com medo de não conseguir possuí-la, findam fazendo com que seja abreviado o gozo.
Continuação de Ejaculação precoce – 2ª parte
Crianças que dormem no mesmo quarto dos pais, ou próximos, que escutam gemidos, geralmente da mãe, o mesmo incomoda a criança, que pensa que sua mãe está sofrendo muito naquele ato sexual. Este menino, pode ao crescer tomar para si, a tarefa de proteger a mulher.
Se o ato sexual é violento, agressivo e machuca as mulheres, ao abreviá-lo, se diminui o dano imaginário que ele causa; como um cirurgião, que procura sempre a fazer a cirurgia no menor tempo possível. O seu afiado pênis também busca esse efeito em tão delicada ferida feminina.
Por isso a ejaculação precoce pode ser uma manifestação adequada para quem considera que o ato sexual seja uma agressão às mulheres. Este processo é inconsciente – a brevidade não permite o gozo da mulher, evitando o sofrimento da mesma.
Temos ainda o coito proibido, que também exerce grande influência na ejaculação precoce. É comum um jovem ter sua iniciação através de um coito proibido; pode ser com a namorada, ás escondidas dos pais, aproveitando o breve momento que ficam a sós; Seja com uma mulher comprometida, mas sedutora, que vai a sua casa quando se encontra só. A iniciação com prostituta também gera influência para os jovens, que diante da maturidade e experiência dela, aumenta a sua tensão e o nervoso daquele que ainda não tem o domínio da situação. Seja como for, em quaisquer dessas situações, o coito deve ser o mais breve possível, que é para diminuir o risco de ser apanhado; portanto há uma pressa em ejacular, o que desenvolve, inconscientemente, uma associação do ato sexual com pressa da ejaculação. “Tudo parece perfeito. Casa vazia, tempo de sobra, e o melhor de tudo, a menina topou. O clima esquenta e as coisas começam a rolar. Os dois estão a fim e a noite promete. Pega daqui amassa de lá, o cara se empolga, e na hora H... não segura a onda e goza rápido demais. A grande oportunidade se torna uma grande frustração, tanto para o homem, quanto para a mulher.”
Continuação de Ejaculação Precoce – 3ª parte
... E vem mais uma noite, só que desta vez tinha chegado de uma festa. O seu rosto revelando o cansaço, mesmo assim seus pensamentos foram antecipando as próximas cenas, o marido, apesar de suado, mal se molhou e saiu do banheiro, indo à direção da mulher que já havia se antecipado e tomado o banho, partindo logo para suas carícias, abraçando-a por trás, primeiro ele explorou seu corpo, por baixo da camisola, apertou seus seios com força, deslizando a mão por entre suas pernas, apalpando impaciente, com os olhos fechados esperando encontrar algo em seu interior.
Surpreendeu-se estranhamente quieta diante do espelho, e sabia que era preciso tomar uma decisão, e rápida: Se me entusiasmo e ele percebe, esse será um motivo para aumentar sua excitação, e tudo acabará mais depressa; Outra opção é desviar o pensamento em outra coisa. E sem nenhuma expectativa diferente; a de que ele consiga me satisfazer, o que seria surpreendente, ou a de não esperar nada e ficar só na sua, observando. Sendo mais provável que penetre ereto, violento, e se apague em poucos segundos como uma brasa a ser jogada na água, inútil ele desmorona em minha presença.
Apesar de anos que vivemos juntos, não posso tirar a roupa em sua frente, que ele logo se excita como um adolescente; e mais uma vez emprestarei o meu corpo para servir de depósito de esperma.
Às vezes prefiro até não iniciar as carícias, mas ele insiste como se fosse uma obrigação, é difícil se defender, a saída que vejo é não deseja-lo. Sua transa sexual não funciona comigo, não sei com outra, sou obrigada a me masturbar, ao me desejar mais que o normal, e por isso ejaculo imediatamente.
Às vezes até me sinto responsável, mas sem saber o que o deixa tenso, fico imaginando a minha relação no desejo de vê-lo com outra, talvez não me importasse, mas valeria a pena tentar, vejo que prefiro melhor o ciúme que a frustração.
Não quero magoá-lo nem o defendes. Ao longo dos anos, verifiquei que ele não sabe amar; talvez por me ama-lo demais ou por ser um imbecil, com isso me tornei sua cúmplice e suportei durante anos a superstição de um sexo assexuado, frágil, totalmente desprovido de prazer.
Não posso ter um bom desempenho se estou tenso, hipnotizado diante do seu corpo, desejando-o com uma intensidade maior do que a minha capacidade, é por esse motivo que meu pênis se transforma em fusível, que ejacula com ritmo frenético, idêntico às batidas de meu coração; antecipando me destrói, ao mesmo tempo em que salva minha vida; porque evita que meu coração arrebente; mas com ela o meu coração é frágil, nervoso, sem harmonia, e melhora quando atuo de surpresa, ocultando de mim minhas intenções, quando não dou tempo para temer o fracasso. “Em assunto de cama, o medo de fracassar prenuncia o fracasso.”
sábado, 20 de junho de 2009
VERSOS E POESIAS - PORTELA
HOMEM NÚ CAMPO
Para que construir escolas?
Para que levar professores?
Para que construir postos de saúde?
Para que levar médicos?
Se no campo, cada vez mais
É menos gente e mais animais (gado)
( Foi dita em um seminário em 1985)
***************************
Deixaste que o olhar do mundo,
Em fim devasse teu grande amor,
Que é teu maior segredo!
Que não terias perdido, se mais cedo
Todo o afeto que sentias se mostrasse.
Basta de enganos!
Mostra-se sem medo.
****************************
Você passa e repassa o meu corpo
E no galope você vai.
Você diz não, eu te seguro
E te insisto a galopar.
Pela a estrada dessa noite
Tentamos ao clímax chegar;
Pois é no clímax que encontramos
O valor que a vida nos dar.
Que bom seria se nesta vida
Tivéssemos sempre a galopar.
Só que a estrada é muito longa e,
Se persistirmos, não vamos agüentar.
Para que construir escolas?
Para que levar professores?
Para que construir postos de saúde?
Para que levar médicos?
Se no campo, cada vez mais
É menos gente e mais animais (gado)
( Foi dita em um seminário em 1985)
***************************
Deixaste que o olhar do mundo,
Em fim devasse teu grande amor,
Que é teu maior segredo!
Que não terias perdido, se mais cedo
Todo o afeto que sentias se mostrasse.
Basta de enganos!
Mostra-se sem medo.
****************************
Você passa e repassa o meu corpo
E no galope você vai.
Você diz não, eu te seguro
E te insisto a galopar.
Pela a estrada dessa noite
Tentamos ao clímax chegar;
Pois é no clímax que encontramos
O valor que a vida nos dar.
Que bom seria se nesta vida
Tivéssemos sempre a galopar.
Só que a estrada é muito longa e,
Se persistirmos, não vamos agüentar.
domingo, 7 de junho de 2009
IMPORTANCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
A construção de um Projeto Político Pedagógico desvia o eixo do planejamento educativo do nível central para o nível das escolas, dando-lhes maior autonomia e abertura para a realização de experiências inovadoras e desafiadoras locais.
Sendo a escola um espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e de criatividade, contando com ambientes e recursos destinados especificamente a determinados fins pedagógicos como: biblioteca, quadra, feiras culturais, festividades, teatro, etc., onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social no qual ele vive; este conhecimento nada mais é que uma interpretação que o homem faz da natureza, sendo assim, o conhecimento é visto nas escolas como um conjunto de formulações teóricas que foram construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade, e o aluno, visto como um produtor de conhecimento deixa de ser um mero receptor de conhecimentos objetivos, para ser um agente transformador da sociedade. Cabendo ao professor o papel de organizador da ação pedagógica que visa à produção do conhecimento, que do ponto de vista epistemológico, os objetos do conhecimento existem na medida em que são inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social na qual ele vive entendido com o estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.
O Projeto Político Pedagógico, ao longo dos anos vêem tentando, quase sem sucesso, intermediar o processo sócio cultural de sua localidade, tendo dificuldades por ter a escola uma clientela diversificada, e que, na sua maioria, são de classes menos favorecida da sociedade, oriundas da zona rural e que ainda não estão organizadas do ponto de vista social.
(...) o estabelecimento das relações existentes entre o fazer pedagógico e as questões sociais mais amplas, bem como as relações de mútua interdependência são fatores determinantes a serem considerados na elaboração do Projeto Pedagógico e da Escola... [Ferreira Neto 1996, p. 21]
O Projeto Político Pedagógico tem que estabelecer um norteamento para os trabalhos pedagógicos que se desenvolverão na escola em virtude das discussões, junto ao conselho escolar, corpo docente, pais de alunos e representantes de classes sociais, e que não possa impedir a criatividade do corpo docente e discente e sim direcionar a tematização dos projetos de intervenção pedagógica a serem desenvolvidos conforme as possibilidades e necessidades do contato de ação prática.
Sendo a escola um espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e de criatividade, contando com ambientes e recursos destinados especificamente a determinados fins pedagógicos como: biblioteca, quadra, feiras culturais, festividades, teatro, etc., onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social no qual ele vive; este conhecimento nada mais é que uma interpretação que o homem faz da natureza, sendo assim, o conhecimento é visto nas escolas como um conjunto de formulações teóricas que foram construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade, e o aluno, visto como um produtor de conhecimento deixa de ser um mero receptor de conhecimentos objetivos, para ser um agente transformador da sociedade. Cabendo ao professor o papel de organizador da ação pedagógica que visa à produção do conhecimento, que do ponto de vista epistemológico, os objetos do conhecimento existem na medida em que são inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social na qual ele vive entendido com o estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.
O Projeto Político Pedagógico, ao longo dos anos vêem tentando, quase sem sucesso, intermediar o processo sócio cultural de sua localidade, tendo dificuldades por ter a escola uma clientela diversificada, e que, na sua maioria, são de classes menos favorecida da sociedade, oriundas da zona rural e que ainda não estão organizadas do ponto de vista social.
(...) o estabelecimento das relações existentes entre o fazer pedagógico e as questões sociais mais amplas, bem como as relações de mútua interdependência são fatores determinantes a serem considerados na elaboração do Projeto Pedagógico e da Escola... [Ferreira Neto 1996, p. 21]
O Projeto Político Pedagógico tem que estabelecer um norteamento para os trabalhos pedagógicos que se desenvolverão na escola em virtude das discussões, junto ao conselho escolar, corpo docente, pais de alunos e representantes de classes sociais, e que não possa impedir a criatividade do corpo docente e discente e sim direcionar a tematização dos projetos de intervenção pedagógica a serem desenvolvidos conforme as possibilidades e necessidades do contato de ação prática.
TRANSTORNOS MENTAIS NOS JOVENS
É na adolescência, período de transformações na vida mental do indivíduo, a qual aparece diversas manifestações comportamentais, e que se confundem entre doenças mentais e comportamentos inadequados. O uso de drogas (cigarro, bebidas alcoólicas, cocaína e outros), pode ser um simples comportamento de experimentação da vida.
É na adolescência que a pessoa se descobre como indivíduo, gerando um sentimento de curiosidade e euforia, também gera um sentimento de medo e inadequação. Nesta fase se descobre o que é ser adulto, porém não está pronto para exercer as atividades e assumir as responsabilidades de ser adulto. Buscar exemplos e seguir ídolos artísticos, esportivos e outros, para a construção de seu caráter e seu comportamento, como também a necessidade de contrariar a vontade e ou idéias dos pais e ser diferente deles, também reflete a sua personalidade jovem. Para a construção de sua própria identidade como pessoa e que ao mesmo tempo ele pode não se ver capaz ainda de se separar, gerando então um sentimento de medo e insegurança. De um lado a vontade de ser independente e diferente, do outro o medo e dificuldade de assumir a posição adulta com as suas responsabilidades e desejos, isto tudo levam o adolescente a uma fase de intenso conflito, mudando de opiniões com facilidade levando a um comportamento bastante impulsivo. Nesta fase os adolescentes precisam de ajuda neste processo de “ser adulto”, o qual, mesmo não se constituindo em doença mental, pode se constituir em sofrimento para o adolescente, neste caso é importante a intervenção psicológica para possíveis transtornos como as doenças depressivas, que é comum na adolescência, como tristeza, irritabilidade, falta de interesse ou prazer em suas atividades, insônia ou excesso de sono, abuso de substancias psicoativas (álcool e outras drogas).
A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave deste grupo, acarreta a ausência de prazer nas atividades sem a droga e a busca incessante da mesma, muitas vezes se envolvendo em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e tráfico). Podendo aparecer também Transtornos Psicóticos que muitas vezes se caracterizam por comportamentos e pensamentos muitos bizarros e distorcidos frente a realidade. Muitos transtornos da adolescência podem se manifestar com comportamento suicida (tentativas ou ameaças de suicídio).
São muitas as possibilidades de transtornos mentais nessa fase da vida, mas todas as situações devem ser muito bem avaliadas antes de se dar um diagnóstico e que suas atitudes podem refletir em problemáticas familiares.
A família, o psicólogo, o psiquiatra, o psicanalista ainda é a solução.
É na adolescência que a pessoa se descobre como indivíduo, gerando um sentimento de curiosidade e euforia, também gera um sentimento de medo e inadequação. Nesta fase se descobre o que é ser adulto, porém não está pronto para exercer as atividades e assumir as responsabilidades de ser adulto. Buscar exemplos e seguir ídolos artísticos, esportivos e outros, para a construção de seu caráter e seu comportamento, como também a necessidade de contrariar a vontade e ou idéias dos pais e ser diferente deles, também reflete a sua personalidade jovem. Para a construção de sua própria identidade como pessoa e que ao mesmo tempo ele pode não se ver capaz ainda de se separar, gerando então um sentimento de medo e insegurança. De um lado a vontade de ser independente e diferente, do outro o medo e dificuldade de assumir a posição adulta com as suas responsabilidades e desejos, isto tudo levam o adolescente a uma fase de intenso conflito, mudando de opiniões com facilidade levando a um comportamento bastante impulsivo. Nesta fase os adolescentes precisam de ajuda neste processo de “ser adulto”, o qual, mesmo não se constituindo em doença mental, pode se constituir em sofrimento para o adolescente, neste caso é importante a intervenção psicológica para possíveis transtornos como as doenças depressivas, que é comum na adolescência, como tristeza, irritabilidade, falta de interesse ou prazer em suas atividades, insônia ou excesso de sono, abuso de substancias psicoativas (álcool e outras drogas).
A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave deste grupo, acarreta a ausência de prazer nas atividades sem a droga e a busca incessante da mesma, muitas vezes se envolvendo em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e tráfico). Podendo aparecer também Transtornos Psicóticos que muitas vezes se caracterizam por comportamentos e pensamentos muitos bizarros e distorcidos frente a realidade. Muitos transtornos da adolescência podem se manifestar com comportamento suicida (tentativas ou ameaças de suicídio).
São muitas as possibilidades de transtornos mentais nessa fase da vida, mas todas as situações devem ser muito bem avaliadas antes de se dar um diagnóstico e que suas atitudes podem refletir em problemáticas familiares.
A família, o psicólogo, o psiquiatra, o psicanalista ainda é a solução.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
CÁLICE, de Miltom Nascimento e Gilberto Gil
Pai, afasta de mim este cálice
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga?
Tragar a dor engolir a labuta?
Mesma calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira tanta força bruta
Pai, afasta de mim este cálice
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai, afasta de mim este cálice
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai, afasta de mim este cálice
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo disel
Me embriagar até que alguém me esqueça
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga?
Tragar a dor engolir a labuta?
Mesma calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira tanta força bruta
Pai, afasta de mim este cálice
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai, afasta de mim este cálice
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai, afasta de mim este cálice
Pai, afasta de mim este cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo disel
Me embriagar até que alguém me esqueça
ESCOLA, DOCENTES E ALUNOS
O mundo está mudando, a instituição escolar se manteve rígida em sua organização. Os docentes e os alunos mudaram; pois é conduta dos seres humanos assimilarem as mudanças sociais. Professores e alunos são obrigados a forçarem suas personalidades dentro da escola obedecendo a um sistema quase ultrapassado, que só com uma mudança nesta mordaça pedagógica poderá ser construído uma melhor relação entre docentes e alunos, visando uma melhor aprendizagem com satisfação.
A cada ano que passa é diminuída a valorização do professor pelo seu conhecimento, também a escola é pouco respeitada como uma segunda casa. Mas é óbvio, se a família não pode se manter como formadora de cidadãos, menos ainda pode se esperar da escola. O próprio ambiente físico das escolas não oferece um ambiente apropriado para o processo de ensino-aprendisagem e que a cada ano que passa aumenta a quantidade de alunos, tornando menores os espaços oferecidos. Também os diplomas que seguem dano aos docentes deixam a desejar em relação ao conhecimento específico e suas habilidades. “Que situação chegou o docente diante sua tamanha atribuição e competência”, a cumprir como bonzinho a função de assistência e contenção ante a quase dissolução da família. Assim chegamos a uma situação muito confusa sobre qual é o perfil e a função do docente hoje em dia. A docência e a educação estão em crise. Diante desta crise que se apresenta, ignorar e seguir em frente com a rotina escolar superficial, pode ser uma contribuição e continuidade para o que está acontecendo.
Será que é correto encher as escolas de alunos? É possível ensinar e aprender diante de uma sala com 40 alunos, pode o professor, nessas condições atender tal diversidade de alunos e corrigir os erros como forma de ensinar? Porque segue mantendo o horário como o centro da organização escolar? Porque os alunos devem suportar determinados professores impostos pela direção? Porque os professores devem lidar com alunos que não querem e não tem os elementos suficientes para a boa aprendizagem?
A violência e a educação institucional é um desafio entre a razão crítica e a busca de sentido para oferecer propostas concretas.
A violência como um problema macro social, parece não se encontrar meios para a solução. A violência psicológica e moral que exige da educação, principalmente a média, acrescenta um desprestígio conceitual, colocando a escola e seus docentes em situação de indefinição e debilita sua missão de poderem exercer, como mediadores e conselheiros, para conter todas as formas de violências como maior exclusão social. Temos como violência simbólica a comunicação social em um tempo que se ler pouco, se escuta mal e se ver muito, principalmente a miséria, violência e paixão humana, mostrada pela televisão. Analisando as preocupações e competências dos nossos dirigentes, que decidem tudo neste pais, vemos que o setor que mais é penalizado é o educacional, o resultado é traumático para alunos e professores.
Alguns comparativos entre a escola e os meios de comunicações, como jornais e televisão.
A escola deve ensinar: A moral pessoal e social, o sentido da família e a autoridade dos pais, o desenvolvimento harmonioso da natureza humana, preservar a cultura e seus valores, evitarem a violência.
A televisão: Leva a sociedade a entender que o que importa são valores materiais, incentiva ao consumismo, desprestigia o sentido de família e responsabilidade para com as autoridades, sensacionalismo com as desgraças e calamidades, facilita a cultura da morte, excita a sexualidade precoce. Etc.
A população educacional do ensino médio fica no centro da crise, configurada na violência escolar, danificada pela violência familiar, pressionada pela violência socioeconômica.
Não basta esperar que as coisas mudem, se faz necessário, mudança de atitudes dos grupos dominantes, revisarem os conceitos docentes e capacitá-los para as problemáticas dos alunos.
A cada ano que passa é diminuída a valorização do professor pelo seu conhecimento, também a escola é pouco respeitada como uma segunda casa. Mas é óbvio, se a família não pode se manter como formadora de cidadãos, menos ainda pode se esperar da escola. O próprio ambiente físico das escolas não oferece um ambiente apropriado para o processo de ensino-aprendisagem e que a cada ano que passa aumenta a quantidade de alunos, tornando menores os espaços oferecidos. Também os diplomas que seguem dano aos docentes deixam a desejar em relação ao conhecimento específico e suas habilidades. “Que situação chegou o docente diante sua tamanha atribuição e competência”, a cumprir como bonzinho a função de assistência e contenção ante a quase dissolução da família. Assim chegamos a uma situação muito confusa sobre qual é o perfil e a função do docente hoje em dia. A docência e a educação estão em crise. Diante desta crise que se apresenta, ignorar e seguir em frente com a rotina escolar superficial, pode ser uma contribuição e continuidade para o que está acontecendo.
Será que é correto encher as escolas de alunos? É possível ensinar e aprender diante de uma sala com 40 alunos, pode o professor, nessas condições atender tal diversidade de alunos e corrigir os erros como forma de ensinar? Porque segue mantendo o horário como o centro da organização escolar? Porque os alunos devem suportar determinados professores impostos pela direção? Porque os professores devem lidar com alunos que não querem e não tem os elementos suficientes para a boa aprendizagem?
A violência e a educação institucional é um desafio entre a razão crítica e a busca de sentido para oferecer propostas concretas.
A violência como um problema macro social, parece não se encontrar meios para a solução. A violência psicológica e moral que exige da educação, principalmente a média, acrescenta um desprestígio conceitual, colocando a escola e seus docentes em situação de indefinição e debilita sua missão de poderem exercer, como mediadores e conselheiros, para conter todas as formas de violências como maior exclusão social. Temos como violência simbólica a comunicação social em um tempo que se ler pouco, se escuta mal e se ver muito, principalmente a miséria, violência e paixão humana, mostrada pela televisão. Analisando as preocupações e competências dos nossos dirigentes, que decidem tudo neste pais, vemos que o setor que mais é penalizado é o educacional, o resultado é traumático para alunos e professores.
Alguns comparativos entre a escola e os meios de comunicações, como jornais e televisão.
A escola deve ensinar: A moral pessoal e social, o sentido da família e a autoridade dos pais, o desenvolvimento harmonioso da natureza humana, preservar a cultura e seus valores, evitarem a violência.
A televisão: Leva a sociedade a entender que o que importa são valores materiais, incentiva ao consumismo, desprestigia o sentido de família e responsabilidade para com as autoridades, sensacionalismo com as desgraças e calamidades, facilita a cultura da morte, excita a sexualidade precoce. Etc.
A população educacional do ensino médio fica no centro da crise, configurada na violência escolar, danificada pela violência familiar, pressionada pela violência socioeconômica.
Não basta esperar que as coisas mudem, se faz necessário, mudança de atitudes dos grupos dominantes, revisarem os conceitos docentes e capacitá-los para as problemáticas dos alunos.
terça-feira, 28 de abril de 2009
O DIVÃ
“História de uma pessoa que sai de casa, muitos anos depois procura um psicanalista e na cadeira de trabalho (divã), expõe as recordações constantes em sua vida”
Relembro a casa com varanda
Muitas flores na janela
Minha mãe lá dentro dela
Me dizia num sorriso
Mas na lágrima um aviso
Pra que eu tivesse cuidado
Na partida pro futuro
Eu ainda era puro
Mas num beijo disse adeus.
Minha casa era modesta, mas
eu estava seguro
Não tinha medo de nada
Não tinha medo de escuro
Não temia trovoada
Meus irmãos a minha volta
E meu pai sempre de volta
Trazia o suor no rosto
Nenhum dinheiro no bolso
Mas trazia esperança.
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.
Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito
O sangue no linho branco
A paz de quem carregava
Em seus braços quem chorava
E no céu ainda olhava
E encontrava esperança
De um dia tão distante
Pelo menos por instantes
encontrar a paz sonhada.
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.
Eu venho aqui me deito e falo
Pra você que só escuta
Não entende a minha luta
Afinal, de que me queixo
São problemas superados
Mas o meu passado vive
Em tudo que eu faço agora
Ele está no meu presente
Mas eu apenas desabafo
Confusões da minha mente.
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam.
Relembro a casa com varanda
Muitas flores na janela
Minha mãe lá dentro dela
Me dizia num sorriso
Mas na lágrima um aviso
Pra que eu tivesse cuidado
Na partida pro futuro
Eu ainda era puro
Mas num beijo disse adeus.
Minha casa era modesta, mas
eu estava seguro
Não tinha medo de nada
Não tinha medo de escuro
Não temia trovoada
Meus irmãos a minha volta
E meu pai sempre de volta
Trazia o suor no rosto
Nenhum dinheiro no bolso
Mas trazia esperança.
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.
Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito
O sangue no linho branco
A paz de quem carregava
Em seus braços quem chorava
E no céu ainda olhava
E encontrava esperança
De um dia tão distante
Pelo menos por instantes
encontrar a paz sonhada.
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.
Eu venho aqui me deito e falo
Pra você que só escuta
Não entende a minha luta
Afinal, de que me queixo
São problemas superados
Mas o meu passado vive
Em tudo que eu faço agora
Ele está no meu presente
Mas eu apenas desabafo
Confusões da minha mente.
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam.
sábado, 18 de abril de 2009
O Acre era de quem? por Eduardo Carneiro
Nunca houve, talvez, uma geografia tão confusa, hesitante, cheia de erros e de reticências do que a do ocidente do rio Madeira, durante os tempos coloniais”. (Leandro Tocantins, 2001, 387p. )
Eduardo Carneiro * A pergunta que traz o título desse artigo parece ter uma resposta óbvia para nós acreanos: o Acre pertencia ao Brasil. Os mais ufanistas acrescentariam “foi preciso que o sangue de nossos antepassados, heróis revolucionários, fosse derramado para que o Acre se desligasse da usurpadora Bolívia”. Mas pelo que sabemos, o Peru também reivindicava o Acre. Qual dos três países estava com a razão?
O BRASIL? Juridicamente todos os Tratados Internacionais, até então, davam uma resposta negativa a essa pergunta. A Bula Papal Intercoerente (1493) Tratado de Tordesilhas (1494), Tratado de Madri (1750), Tratado de Prado (1761), Tratado de Santo Ildefonso (1777) e o Tratado de Badajós (1801). O próprio Brasil Imperial reconhecia que o Acre pertencia à Bolívia através do Tratado de Ayacucho (1867) e por inúmeras vezes o Brasil Republicano confirmara o prescrito de 1967. Por que o Brasil teve que pagar à Bolívia (Tratado de Petrópolis, 1903) uma terra que lhe pertenceria?
O PERU? Como sabemos, a Bolívia fazia parte do Peru, um dos quatro vice-reinados da Espanha aqui na América. A Bolívia somente conquistou sua independência em 1825, no entanto, não houve consenso em relação aos limites fronteiriços com o Peru. O Peru alegava que todo o vale do Amazonas, a leste do meridiano do nascente do Javari, lhe pertencia. Quando houve a “revolução” acreana, essa questão ainda estava latente. Nesse ponto de vista, o Brasil teria de negociar o Acre com o Peru e não com a Bolívia. De fato, bastaram alguns meses para que o Barão de Rio Branco resolvesse a questão acreana com a Bolívia. Com o Peru, ao contrário, a pendenga durou seis longos anos.
A BOLÍVIA? A Bolívia considerava o Acre como “Tierras non descobiertas”, ou seja, terras ainda não exploradas pelos bolivianos. A atenção econômica desse país estava voltada para a extração de ouro e prata, negócio seguro e certo. Além do mais, a Bolívia vinha de uma guerra contra o Chile de 4 anos (1879-1882), portanto, teve que deslocar recursos humanos em direção oposta ao Acre. Aproveitando-se do patrocínio internacional e da crescente valorização do preço da borracha, milhares de nordestinos ocuparam as terras, criando o que se chamou de “Questão do Acre”. A Bolívia, mesmo sem ter ocupado a terra, alegava que o Acre lhe pertencia baseando-se nos mesmos Tratados Internacionais que o Peru, exceto o de Ayacucho.
De quem era o Acre, afinal? Ora, segundo a retórica aceita do UTI POSSIDETIS, o Acre pertenceria não aos seus descobridores, e sim aos seus ocupantes. Então o Acre inegavelmente pertencia aos primeiros ocupantes, certo? Sim, está correto. Ora, então o Acre pertencia inegavelmente aos brasileiros, certo? Não, errado. Os brasileiros foram um dos primeiros assassinos brancos na região e não os seus primeiros ocupantes. Os primeiros ocupantes foram os índios.
Até a segunda metade do século XIX, viviam no Acre cerca de 150 mil índios, distribuídos em 50 povos. Eram índios brasileiros ou bolivianos? Eram futuras vítimas do homem branco, brasileiros por mera coincidência, e isso nos basta. As “correrias” foram à maneira mais humana dos “heróis acreanos” dizimarem os índios e reocuparem o “último oeste”. A ambição pelo lucro gumífero moveu todo o genocídio, é o que a historiografia oficial convenientemente chamou de patriotismo.
Atualmente vivem no Acre um pouco mais de 10 mil indígenas. No último dia 19 de abril, dia em que o branco concedeu ao índio para vãs “comemorações”, políticos que se autoproclamam continuadores do espírito revolucionário dos primeiros acreanos, disputaram “microfones” para convencer os próprios brancos, que os índios no Acre têm “VALOR”.
Pode o índio ter valor sob a tutela do branco? Pode o índio ter valor nas mãos de quem se diz representar os seus algozes? Mas vivemos “novos tempos”. Tempos em que a Floresta vira nome de governo, índios viram autoridades, etnias ganham Secretaria. Oh, que engodo! Já diria Foucault em A Ordem do Discurso, que a instituição “lhe prepara um lugar que o honro, mas o desarma”. O Acre pertencia aos índios, mas esse debate pouco importa numa terra feita de “heróis”.
* Eduardo Carneiro é acadêmico do Mestrado em Letras na Ufac
Eduardo Carneiro * A pergunta que traz o título desse artigo parece ter uma resposta óbvia para nós acreanos: o Acre pertencia ao Brasil. Os mais ufanistas acrescentariam “foi preciso que o sangue de nossos antepassados, heróis revolucionários, fosse derramado para que o Acre se desligasse da usurpadora Bolívia”. Mas pelo que sabemos, o Peru também reivindicava o Acre. Qual dos três países estava com a razão?
O BRASIL? Juridicamente todos os Tratados Internacionais, até então, davam uma resposta negativa a essa pergunta. A Bula Papal Intercoerente (1493) Tratado de Tordesilhas (1494), Tratado de Madri (1750), Tratado de Prado (1761), Tratado de Santo Ildefonso (1777) e o Tratado de Badajós (1801). O próprio Brasil Imperial reconhecia que o Acre pertencia à Bolívia através do Tratado de Ayacucho (1867) e por inúmeras vezes o Brasil Republicano confirmara o prescrito de 1967. Por que o Brasil teve que pagar à Bolívia (Tratado de Petrópolis, 1903) uma terra que lhe pertenceria?
O PERU? Como sabemos, a Bolívia fazia parte do Peru, um dos quatro vice-reinados da Espanha aqui na América. A Bolívia somente conquistou sua independência em 1825, no entanto, não houve consenso em relação aos limites fronteiriços com o Peru. O Peru alegava que todo o vale do Amazonas, a leste do meridiano do nascente do Javari, lhe pertencia. Quando houve a “revolução” acreana, essa questão ainda estava latente. Nesse ponto de vista, o Brasil teria de negociar o Acre com o Peru e não com a Bolívia. De fato, bastaram alguns meses para que o Barão de Rio Branco resolvesse a questão acreana com a Bolívia. Com o Peru, ao contrário, a pendenga durou seis longos anos.
A BOLÍVIA? A Bolívia considerava o Acre como “Tierras non descobiertas”, ou seja, terras ainda não exploradas pelos bolivianos. A atenção econômica desse país estava voltada para a extração de ouro e prata, negócio seguro e certo. Além do mais, a Bolívia vinha de uma guerra contra o Chile de 4 anos (1879-1882), portanto, teve que deslocar recursos humanos em direção oposta ao Acre. Aproveitando-se do patrocínio internacional e da crescente valorização do preço da borracha, milhares de nordestinos ocuparam as terras, criando o que se chamou de “Questão do Acre”. A Bolívia, mesmo sem ter ocupado a terra, alegava que o Acre lhe pertencia baseando-se nos mesmos Tratados Internacionais que o Peru, exceto o de Ayacucho.
De quem era o Acre, afinal? Ora, segundo a retórica aceita do UTI POSSIDETIS, o Acre pertenceria não aos seus descobridores, e sim aos seus ocupantes. Então o Acre inegavelmente pertencia aos primeiros ocupantes, certo? Sim, está correto. Ora, então o Acre pertencia inegavelmente aos brasileiros, certo? Não, errado. Os brasileiros foram um dos primeiros assassinos brancos na região e não os seus primeiros ocupantes. Os primeiros ocupantes foram os índios.
Até a segunda metade do século XIX, viviam no Acre cerca de 150 mil índios, distribuídos em 50 povos. Eram índios brasileiros ou bolivianos? Eram futuras vítimas do homem branco, brasileiros por mera coincidência, e isso nos basta. As “correrias” foram à maneira mais humana dos “heróis acreanos” dizimarem os índios e reocuparem o “último oeste”. A ambição pelo lucro gumífero moveu todo o genocídio, é o que a historiografia oficial convenientemente chamou de patriotismo.
Atualmente vivem no Acre um pouco mais de 10 mil indígenas. No último dia 19 de abril, dia em que o branco concedeu ao índio para vãs “comemorações”, políticos que se autoproclamam continuadores do espírito revolucionário dos primeiros acreanos, disputaram “microfones” para convencer os próprios brancos, que os índios no Acre têm “VALOR”.
Pode o índio ter valor sob a tutela do branco? Pode o índio ter valor nas mãos de quem se diz representar os seus algozes? Mas vivemos “novos tempos”. Tempos em que a Floresta vira nome de governo, índios viram autoridades, etnias ganham Secretaria. Oh, que engodo! Já diria Foucault em A Ordem do Discurso, que a instituição “lhe prepara um lugar que o honro, mas o desarma”. O Acre pertencia aos índios, mas esse debate pouco importa numa terra feita de “heróis”.
* Eduardo Carneiro é acadêmico do Mestrado em Letras na Ufac
quinta-feira, 9 de abril de 2009
DESEMPREGO
O Brasil vive uma grave crise estrutural por causa do modelo macroeconômico adotado pelo governo, refletindo em um alto índice de desemprego, esta situação leva a marginalização porque o subempregado procurará sobreviver na ilegalidade. Se não houver uma mudança na política econômica, o Brasil entra no caminho onde a violência só aumenta. A maioria do povo brasileiro ainda não percebeu que todos os impostos estão embutidos nos preços que pagamos. Muitas pessoas pensam que são os ricos, as indústrias e o comércio que sustentam a nação. Mas, já é tempo de acordarmos e compreendermos que não é bem assim. Mesmo sem perceber, somos nós, os simples cidadãos que sustentamos a nação com mais da metade dos nossos rendimentos. Uma quantia exagerada que poderia ser utilizada na fomentação da economia e na geração de emprego. “O desemprego estrutural faz parte hoje da lógica mundial da produção" Sustentar programas de auxilio-desemprego, os quais permitem apenas a subsistência, têm um custo muito alto, e ainda não é a solução. “O resultado é o agravamento da crise social e o surgimento de população excluída da produção e do consumo, e que conseqüentemente encontra-se fora de qualquer categoria de cidadania e da possibilidade de acesso à saúde, à educação e à habitação”. A situação lembra um enorme ferro-velho, onde o lixo permanece como símbolo do que na verdade não tem como ser jogado fora definitivamente. Esta situação desdobra-se em "tensões sociais a serem controladas por meios repressivos por parte das polícias", em uma crescente "degradação social na cidade e no campo”. Assistimos a um alastramento da criminalidade no seio do espaço coletivo, o que, por sua vez, incrementa o esconder-se narcísico. Na medida em que o Estado Moderno abre mão de qualquer função de negociador social, de promotor de diálogo das diferenças; a sociedade caminha para um processo de duelização, onde a lei e os políticos caem em descrença, não se constituindo mais em referência maior. As erosões sistemáticas das instituições públicas e dos poderes fazem, com que tome corpo a idéia do "cada-um-por-si", onde obviamente vence o mais forte, o mais esperto, o mais rico, etc. É a lógica da exterminação do outro, do menor, do mais pobre e do mais frágil que atua respaldado na lógica do descartável. O produto a se descartar é um enorme e crescente contingente de seres humanos. Estes são empurrados para algum tipo de agrupamento que os identifique na exclusão. Este cenário de guerra também encontra nas relações de trabalho e leva a uma corrosão do caráter das relações, devido à competição acirrada entre os trabalhadores para se manterem no mercado de trabalho. O que antes podia ser vivido como um ambiente de colegas de trabalho apresenta-se agora como um ambiente de intrigas, ataques desleais e traições pessoais. E como se não bastasse, surge uma nova sintomatologia ligada ao que se convencionou chamar de estresse. O estresse na verdade nada mais é do que o nível de tensão, ansiedade, insegurança e angústia imposta aos trabalhadores no cenário contemporâneo.
“Anuncia o governo estar o desemprego na faixa dos 17%. A pergunta continua: 17% de quê? Dos 180 milhões de brasileiros? Da população em condições de trabalhar? Dos que procuram emprego ou dos que recebem o salário-desemprego? Entram aí camelôs e os que se encontram na informalidade?”
artigo elaborado em junho de 2007 - crise hoje
“Anuncia o governo estar o desemprego na faixa dos 17%. A pergunta continua: 17% de quê? Dos 180 milhões de brasileiros? Da população em condições de trabalhar? Dos que procuram emprego ou dos que recebem o salário-desemprego? Entram aí camelôs e os que se encontram na informalidade?”
artigo elaborado em junho de 2007 - crise hoje
quinta-feira, 19 de março de 2009
" Se duvidas, esperem "
Diante de uma conjuntura formada na América do Sul, e de como estão acontecendo as políticas nas maiorias dos paises Sul americanos,com apoio de outros paises, não pode se duvidar que Lula seja candidato novamente a presidente, ou se caso não der certo, poderá ganhar Dilma, ou quem eles quiserem. "Se duvidas, esperem". Veja também o que poderá ocorrer na Bolívia? Não se surpreenda.
terça-feira, 17 de março de 2009
SEXO E NEUROSE
O problema da consciência, ou melhor, a luta da consciência com o impulso sexual foi o bode expiatório dos freudianos. Quando o rapaz corta o cordão umbilical e se liberta da influência da família, quando deixa de ser sexualmente controlado pela consciência dos pais e passa a ser governado pela própria consciência, tem de fazer diariamente variadas escolhas e opções. O impulso deseja sexo com a namorada, colega, vizinha, empregada, animais, a consciência do rapaz é quem permitirá fazer sexo ou não. Esse diálogo cotidiano entre a consciência e o impulso sexual pode se intensificar de tal hostilidade, de tal absorção, de tal violência consigo mesmo, transformando de diálogo em polêmica, de polêmica em duelo. E se essa consciência é impiedosa com os impulsos, então o rapaz deixa de ser o rapaz e se torna um alucinaçao. Dentro dele já não há mais uma luta e sim uma alucinação. É essa batalha, que quando atinge um limite já não suportável pelo rapaz que os psicanalistas chamam de neurose.
As pessoas que têm consciências bitoladas, intolerantes em se falando de sexo, são propícias para esta doença. Pregam tabuletas de “mal, de proibido” na porta do sexo, em cada parte de seu corpo, e tentam esconder a vontade sexual (libido). Constroem um código pessoal em relação ao sexo, às vezes com a maior das asnices, contra o código que Deus se deu ao cuidado de redigir para a dinâmica da libido. ...Também o sexo fazia parte do tudo criado por Deus. Logo o sexo também é “muito bom” segundo várias passagens pela bíblia (Gênesis, Moisés, Jesus. Etc.).
Não é de se estranhar que a natureza comece a esbravejar, que a libido comece a espernear acorrentada, que o impulso dê pontapés internos e reduza a cacos esta personalidade (neurose). “Neurose é precisamente o resultado desse desalentador fenômeno entre o impulso sexual e suas proibições”. Em seus estudos Freud logo idealizou a liquidação das neuroses pela libertação total do sexo. Especialmente libertar de antigos preconceitos e proibições, com isso o rapaz faria a profilaxia, a prevenção da neurose pela libertação do sexo.
Os educadores pós-modernos aprenderam com autênticos psicanalistas que o aluno privado de imposições da consciência será um pigmeu diante das imposições da vida. Privado do exercício cotidiano da consciência ele permanece débil, inferiorizado, psiquicamente pobre, candidato a neurótico quando chegar à hora de enfrentar a profissão, de conquistar a mulher, de concorrer na sociedade. Aprenderam que a consciência treina o rapaz para vencer as dificuldades inevitáveis da existência. Edificando a consciência de um rapaz nós estamos pondo nele os pólos da maravilhosa tensão. O pólo da consciência e o pólo dos impulsos sexuais. Do jogo sadio desses dois pólos é que nasce o rapaz dentro do menino, o homem dentro do rapaz.
As pessoas que têm consciências bitoladas, intolerantes em se falando de sexo, são propícias para esta doença. Pregam tabuletas de “mal, de proibido” na porta do sexo, em cada parte de seu corpo, e tentam esconder a vontade sexual (libido). Constroem um código pessoal em relação ao sexo, às vezes com a maior das asnices, contra o código que Deus se deu ao cuidado de redigir para a dinâmica da libido. ...Também o sexo fazia parte do tudo criado por Deus. Logo o sexo também é “muito bom” segundo várias passagens pela bíblia (Gênesis, Moisés, Jesus. Etc.).
Não é de se estranhar que a natureza comece a esbravejar, que a libido comece a espernear acorrentada, que o impulso dê pontapés internos e reduza a cacos esta personalidade (neurose). “Neurose é precisamente o resultado desse desalentador fenômeno entre o impulso sexual e suas proibições”. Em seus estudos Freud logo idealizou a liquidação das neuroses pela libertação total do sexo. Especialmente libertar de antigos preconceitos e proibições, com isso o rapaz faria a profilaxia, a prevenção da neurose pela libertação do sexo.
Os educadores pós-modernos aprenderam com autênticos psicanalistas que o aluno privado de imposições da consciência será um pigmeu diante das imposições da vida. Privado do exercício cotidiano da consciência ele permanece débil, inferiorizado, psiquicamente pobre, candidato a neurótico quando chegar à hora de enfrentar a profissão, de conquistar a mulher, de concorrer na sociedade. Aprenderam que a consciência treina o rapaz para vencer as dificuldades inevitáveis da existência. Edificando a consciência de um rapaz nós estamos pondo nele os pólos da maravilhosa tensão. O pólo da consciência e o pólo dos impulsos sexuais. Do jogo sadio desses dois pólos é que nasce o rapaz dentro do menino, o homem dentro do rapaz.
DIÁLOGO FAMILIAR COMO PREVENÇÃO CONTRA VÁRIOS MALES
Muitos pais têm grande dificuldade em dialogar com seus filhos sobre temas polêmicos e conflitantes, mas, se não se esforçarem em vencer essa barreira, os jovens aprenderão esses assuntos com outras pessoas, em qualquer outro lugar: nas ruas, nas escolas nas festinhas, etc. e muitas vezes, esse aprendizado poderá ser distorcido e, até mesmo, doentio. Temos medo e dificuldades de dialogar, sobre tais assuntos, aprender a criar clima inteligente, aberto e espontâneo sobre temas complexos e polêmicos, estimula e expande as funções mais importantes da psique. “Os pais e os educadores deveriam aprender a navegar no território da emoção e a ser os primeiros a discutir com os jovens temas ligados ao: relacionamento humano, sexo, liberdade social, drogas”. Infelizmente faltam alguns ingredientes estimuladores da arte de pensar em nossa sociedade.
Os primeiros ensinamentos ou conceitos que uma criança ouve e assimila, sobre um determinado assunto, é o que mais impressiona a personalidade e incorpora-se a ela. Por exemplo, existem pessoas que têm pavor, pânico de baratas, ratos, lagartas. Isso porque quando crianças ouviram palavras e/ou presenciaram comportamentos de outras pessoas que apontavam as baratas, ratos, lagartas como “bichos terríveis e ameaçadores”, o que ficou na memória não é a dimensão real dos bichos, mas sim o significado da dimensão do alarme feito; por outro lado, se essas crianças tivessem sido ensinadas que as baratas, ratos, e lagartas são apenas e simplesmente animais anti-higiênicos, certamente quando crescessem, não mostrariam pavor diante deles.
As primeiras experiências de vida nas crianças marcam demasiadamente suas personalidades adultas. Este mesmo princípio serve para as drogas; os pais, em hipótese alguma, deveriam abrir mão da possibilidade de serem os primeiros a conversar sobre as drogas e outros males com seus filhos, para isso eles precisam de informação e educação no assunto. Precisamos de encontro, debates para a boa orientação aos pais, pois, depois que os jovens aprendem o conceito social das drogas e outros, com amigos e usuários, cujo compromisso é apenas com o praser momentâneo, será muito difícil restaura-los. Os pais devem ser criativos, espontâneos e autênticos ao dialogar com seus filhos sobre drogas, sexo, futuro, etc. Evitando ser frios inseguros e rígidos. ”Os pais devem ser os primeiros professores dos jovens e saber compreender e enxergar o mundo não apenas com os próprios olhos, mas também com os olhos dos outros”. Não é fácil educar nossos filhos; é mais fácil educar filhos dos outros. Não se fabrica a personalidade dos jovens, só é possível estimula-los, e se o fizermos com sabedoria, semearemos neles as funções mais importantes da inteligência. Se as crianças vislumbrarem nos pais confiança, espontaneidade, serenidade, certamente incorporará conceitos que irão imprimir no inconsciente uma representação saudável.
“Pais e filhos são capazes de ouvir, horas a fio, as personagens da TV, mas não conseguem ouvir com prazer, por alguns minutos, o que está acontecendo no interior uns dos outros.”
Os primeiros ensinamentos ou conceitos que uma criança ouve e assimila, sobre um determinado assunto, é o que mais impressiona a personalidade e incorpora-se a ela. Por exemplo, existem pessoas que têm pavor, pânico de baratas, ratos, lagartas. Isso porque quando crianças ouviram palavras e/ou presenciaram comportamentos de outras pessoas que apontavam as baratas, ratos, lagartas como “bichos terríveis e ameaçadores”, o que ficou na memória não é a dimensão real dos bichos, mas sim o significado da dimensão do alarme feito; por outro lado, se essas crianças tivessem sido ensinadas que as baratas, ratos, e lagartas são apenas e simplesmente animais anti-higiênicos, certamente quando crescessem, não mostrariam pavor diante deles.
As primeiras experiências de vida nas crianças marcam demasiadamente suas personalidades adultas. Este mesmo princípio serve para as drogas; os pais, em hipótese alguma, deveriam abrir mão da possibilidade de serem os primeiros a conversar sobre as drogas e outros males com seus filhos, para isso eles precisam de informação e educação no assunto. Precisamos de encontro, debates para a boa orientação aos pais, pois, depois que os jovens aprendem o conceito social das drogas e outros, com amigos e usuários, cujo compromisso é apenas com o praser momentâneo, será muito difícil restaura-los. Os pais devem ser criativos, espontâneos e autênticos ao dialogar com seus filhos sobre drogas, sexo, futuro, etc. Evitando ser frios inseguros e rígidos. ”Os pais devem ser os primeiros professores dos jovens e saber compreender e enxergar o mundo não apenas com os próprios olhos, mas também com os olhos dos outros”. Não é fácil educar nossos filhos; é mais fácil educar filhos dos outros. Não se fabrica a personalidade dos jovens, só é possível estimula-los, e se o fizermos com sabedoria, semearemos neles as funções mais importantes da inteligência. Se as crianças vislumbrarem nos pais confiança, espontaneidade, serenidade, certamente incorporará conceitos que irão imprimir no inconsciente uma representação saudável.
“Pais e filhos são capazes de ouvir, horas a fio, as personagens da TV, mas não conseguem ouvir com prazer, por alguns minutos, o que está acontecendo no interior uns dos outros.”
IMPORTANCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
A construção de um Projeto Político Pedagógico desvia o eixo do planejamento educativo do nível central para o nível das escolas, dando-lhes maior autonomia e abertura para a realização de experiências inovadoras e desafiadoras.
Sendo a escola um espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e de criatividade, contando com ambientes e recursos destinados especificamente a determinados fins pedagógicos como: biblioteca, quadra, feiras culturais, festividades, teatro, etc., onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social no qual ele vive; este conhecimento nada mais é que uma interpretação que o homem faz da natureza, sendo assim, o conhecimento é visto nas escolas como um conjunto de formulação teórica que foram construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade e o aluno, visto como um produtor de conhecimento deixa de ser um mero receptor de conhecimentos objetivos, para ser um agente transformador da sociedade. Cabendo ao professor o papel de organizador da ação pedagógica que visa à produção do conhecimento, que do ponto de vista epistemológico, os objetos do conhecimento existem na medida em que são inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social na qual ele vive entendido com o estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.
O Projeto Político Pedagógico, ao longo dos anos vêem tentando, quase sem sucesso, intermediar o processo sócio cultural de sua localidade, tendo dificuldades por ter a escola uma clientela diversificada, e que, na sua maioria, são de classes menos favorecida da sociedade, oriundas da zona rural e que ainda não estão organizadas do ponto de vista social. E cultural, e que são frutos de uma sociedade que está, a cada eleição que passa, “TROCANDO O CIDADÃO PELO ELEITOR”. Precisamos mais que nunca de uma seleção de pessoas com capacidade e compromisso para estar à frente de cada setor, ou órgão da sociedade, pessoas com capacidade de dizer um não e mostrar o porquê. Chega de améns.
Sendo a escola um espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e de criatividade, contando com ambientes e recursos destinados especificamente a determinados fins pedagógicos como: biblioteca, quadra, feiras culturais, festividades, teatro, etc., onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social no qual ele vive; este conhecimento nada mais é que uma interpretação que o homem faz da natureza, sendo assim, o conhecimento é visto nas escolas como um conjunto de formulação teórica que foram construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade e o aluno, visto como um produtor de conhecimento deixa de ser um mero receptor de conhecimentos objetivos, para ser um agente transformador da sociedade. Cabendo ao professor o papel de organizador da ação pedagógica que visa à produção do conhecimento, que do ponto de vista epistemológico, os objetos do conhecimento existem na medida em que são inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e social na qual ele vive entendido com o estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.
O Projeto Político Pedagógico, ao longo dos anos vêem tentando, quase sem sucesso, intermediar o processo sócio cultural de sua localidade, tendo dificuldades por ter a escola uma clientela diversificada, e que, na sua maioria, são de classes menos favorecida da sociedade, oriundas da zona rural e que ainda não estão organizadas do ponto de vista social. E cultural, e que são frutos de uma sociedade que está, a cada eleição que passa, “TROCANDO O CIDADÃO PELO ELEITOR”. Precisamos mais que nunca de uma seleção de pessoas com capacidade e compromisso para estar à frente de cada setor, ou órgão da sociedade, pessoas com capacidade de dizer um não e mostrar o porquê. Chega de améns.
sexta-feira, 13 de março de 2009
PAZ PARA PANDO
Como ser humano, pandino, homem da floresta amazônica, não poderia deixar isso tudo acontecer e ficar de fora "Para que o mal prevaleça, basta apenas que os bons não façam nada." A ocupação da nossa região foi motivada pelo extrativismo, quando famílias trazidas do Nordeste brasileiro, e ocidente boliviano, foram instaladas em plena floresta selvagem. Iludidos pensavam que eram para procurar a borracha já pronta, mas quando se depararam com a realidade selvagem e subumana, não tinham mais como voltar. Nossa região, de Acre e Pando, sempre foram considerados uma só região para o extrativismo da borracha e da castanha. Durante décadas Pandinos e Acreanos se mantiveram unidos em busca da sobrevivência através do extrativismo, em uma região isolada pelo desenvolvimento, onde as condições de vida e a forma de trabalho eram as piores possíveis. Embrenhados na imensidão da floresta úmida, onde predominava a vida selvagem e perigosa, além de doenças e solidão; que se passavam vários dias andando a pé carregando um doente em uma rede em busca de tratamento. Mas que acreanos e pandinos resistiram e sobreviveram as crises financeiras das nações, doenças, solidão, isolamento e outros. COMO PODEMOS DEICHAR QUE AGORA que o progresso chegou que a tecnologia chegou que a educação chegou que o asfalto chegou que a televisão chegou que o hospital chegou que a internet chegou. O “conflito de Pando” possa passar de forma despercebida; Não podemos deixar que o que está acontecendo em PANDO se prolifere. Os interesses particulares, individuais, políticos, financeiros, partidários, regionais, emocionais, vingativos, vulgares, não podem prevalecer e sobrepor aos costumes de um povo que tanto já sofreu. Recordo as festas de 6 de agosto, recordo as festas no Tutumo, Pacauara, Lenon, as partidas de futebol, as festas de 3 de julho, 7 de setembro, 20 de janeiro, os bailes na boate do coqueiro, Babiquara, Damião, boate Tropical. Todas estas atividades eram freqüentadas por um só povo, o de Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija. Que às vezes até surgiam desentendimentos e/ou brigas, mas que não prevaleciam o ódio, e logo logo eram resolvidas e tudo voltava ao normal. Como foi triste saber que famílias tiveram que abandonarem seus lares, deixando para trás toda uma vida, uma convivência, o trabalho, seu conforto, uma amizade e se refugiarem em busca de socorro em casas de companheiros, de pessoas que sempre consideraram Cobija e Brasiléia, uma só região. Ninguém quer isso para si mesmo ou para seu povo. Devemos se unir, as pessoas que querem uma boa convivência, e buscar uma solução pacífica, para retornar o que era a nossa região. A final é natal, ano novo, que as bênçãos do espírito natalino recaiam sobre nós e sirvam de reflexão para todos aqueles que estão guardando rancores em seu coração; que apenas os verdadeiros culpados, se é que existe, possam pagar pelo seu erro. É necessário que: pessoas, entidades, grupos religiosos; neutras ao conflito se juntem e busque a conversa, a união, o entendimento com os grupos conflitantes. Quem sabe possa resolver, ou pelo ao menos amenizar, toda uma discórdia da maneira mais pacífica possível. Que prevaleça a paz e união.
Carlos Portela Portela@contilnet.com.br
Carlos Portela Portela@contilnet.com.br
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
CONTROLE DA NATALIDADE
Nossos governantes incentivam o crescimento da natalidade
Em alguns países desenvolvidos existem o controle da natalidade, sendo até penalizado o casal por terem mais de dois filhos, tem outros que até oferecem uma bolsa para o casal que não tem filhos, mas que também cobra do casal a bolsa por cada filho.
Já aqui no Brasil se ganha e até se sobrevive por ter muitos filhos: quem tem emprego, além do mês de férias, tem mais quatro meses a mãe que der a luz a criança, também o pai tem direito há alguns dias. As mães da zona rural e algumas da zona urbana que tem passagens ou parentes na zona rural recebem três meses de salários por cada criança que nasce. Já o congresso aprovou uma lei que dá direito a seis meses de licença maternidade, fora o mês de férias e outras licenças, para a mãe que é funcionária pública federal. Em poucos tempos essa lei vai se expandir nos estados e municípios é só um político dar entrada com um projeto, que dificilmente o colega político vai votar contra, para não perder voto, (seu objetivo maior).
Tal incentivo faz com que a cada dia que passa aumente o desmatamento, pois a nossa política é a do capitalismo, que quanto mais consumidor maior o lucro de uma pequena minoria de políticos e empresários, que faz parte das políticas dos governantes.
Para a produção de alimentos se necessita da terra e conseqüentemente o desmatamento vem junto: “ Querer conter o desmatamento com essas políticas pode ser uma farsa”.
...até parece que fabricar a pobreza é o melhor caminho, ou será que não? Acho até que sim, pois vem dando certo, o que mostra que com pobreza vem alta taxa de natalidade, a falta de educação etc. E qualquer pessoa de inteligência mediana sabe que um crescimento desordenado da população, sem um controle e um planejamento, causa problemas gigantescos como falta de moradia, degradação do meio ambiente, aumento da criminalidade, exclusão social, distúrbios urbanos e por aí vai, e sem contar com a dependência política na hora do voto. Será coincidência que os países mais desenvolvidos do mundo têm taxas baixíssimas de natalidade? Quanto mais pobres, mais a dependência política, quanto mais consumo, maior o lucro nesse pais que tem os impostos mais caros do mundo.
Os mais ricos usufruem dessa fartura de mão-de-obra com muitas pessoas para trabalharem. Se tivermos uma vaga para 500 trabalhadores o salário pode ir lá embaixo. Porém se temos uma vaga para um trabalhador esse salário vai ter que ser discutido de igual para igual. Muitos são os estudiosos que falaram e falam de evoluções trabalhistas, o que seria mais simples se eles ensinassem os trabalhadores a terem controle de suas proles para forçarem os patrões no futuro a pagarem salários dignos? Isso depende apenas do óbvio: quanto mais trabalhadores disponíveis, menores os salários pagos pelos patrões e vice-versa.
Por tudo isso seria bem melhor defendemos o planejamento familiar consciente em todas as classes da sociedade. Organizando a educação, a saúde, o emprego, o social esportivo e cultural, a divulgação de meio contraceptivo consciente e não ao incentivo ao sexo como é feito com a distribuição desordenadas de camisinhas e outros comerciais. É assim que vamos combater a desigualdade social e a criminalidade. Esse é o caminho.
Programas sociais assistencialistas aumentam a cada ano.
VALOR: O Estado do Acre recebe do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por ano, R$ 158,4 milhões para execução de programas sociais. As ações nas áreas de transferência de renda, assistência social e segurança alimentar beneficiam 400 mil pessoas. O Bolsa-Família transfere por mês R$ 5,2 milhões para 55,2 mil famílias acreanas.
Para os programas de assistência social, até dezembro de 2008, somado ao programa BPC na escola, o Ministério destinou R$ 13,5 milhões para realizar 96,5 mil atendimentos no Acre. O MDS investiu R$ 2,9 milhões no programa para Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) no Estado, para tirar 13,5 mil crianças e adolescentes do trabalho até dezembro de 2008. (Ana Paula Batalha)
Tais benefícios produzem um confinamento dos beneficiários na situação de pobreza em que se encontram, não atingindo o objetivo de quebrar o círculo vicioso da pobreza.
Um resultado de simulação indica que antes da renda adicional essas famílias representavam 35% dos pobres do país. Depois do benefício passaram a ser 34%. Ou seja: não basta dar dinheiro aos pobres é preciso estimulá-los a quebrar o ciclo de pobreza, seja por meio de projetos que priorizem a educação e a saúde dos seus filhos ou por meio de programas de geração de renda capazes de tirar a dependência dos programas sociais.
Em alguns países desenvolvidos existem o controle da natalidade, sendo até penalizado o casal por terem mais de dois filhos, tem outros que até oferecem uma bolsa para o casal que não tem filhos, mas que também cobra do casal a bolsa por cada filho.
Já aqui no Brasil se ganha e até se sobrevive por ter muitos filhos: quem tem emprego, além do mês de férias, tem mais quatro meses a mãe que der a luz a criança, também o pai tem direito há alguns dias. As mães da zona rural e algumas da zona urbana que tem passagens ou parentes na zona rural recebem três meses de salários por cada criança que nasce. Já o congresso aprovou uma lei que dá direito a seis meses de licença maternidade, fora o mês de férias e outras licenças, para a mãe que é funcionária pública federal. Em poucos tempos essa lei vai se expandir nos estados e municípios é só um político dar entrada com um projeto, que dificilmente o colega político vai votar contra, para não perder voto, (seu objetivo maior).
Tal incentivo faz com que a cada dia que passa aumente o desmatamento, pois a nossa política é a do capitalismo, que quanto mais consumidor maior o lucro de uma pequena minoria de políticos e empresários, que faz parte das políticas dos governantes.
Para a produção de alimentos se necessita da terra e conseqüentemente o desmatamento vem junto: “ Querer conter o desmatamento com essas políticas pode ser uma farsa”.
...até parece que fabricar a pobreza é o melhor caminho, ou será que não? Acho até que sim, pois vem dando certo, o que mostra que com pobreza vem alta taxa de natalidade, a falta de educação etc. E qualquer pessoa de inteligência mediana sabe que um crescimento desordenado da população, sem um controle e um planejamento, causa problemas gigantescos como falta de moradia, degradação do meio ambiente, aumento da criminalidade, exclusão social, distúrbios urbanos e por aí vai, e sem contar com a dependência política na hora do voto. Será coincidência que os países mais desenvolvidos do mundo têm taxas baixíssimas de natalidade? Quanto mais pobres, mais a dependência política, quanto mais consumo, maior o lucro nesse pais que tem os impostos mais caros do mundo.
Os mais ricos usufruem dessa fartura de mão-de-obra com muitas pessoas para trabalharem. Se tivermos uma vaga para 500 trabalhadores o salário pode ir lá embaixo. Porém se temos uma vaga para um trabalhador esse salário vai ter que ser discutido de igual para igual. Muitos são os estudiosos que falaram e falam de evoluções trabalhistas, o que seria mais simples se eles ensinassem os trabalhadores a terem controle de suas proles para forçarem os patrões no futuro a pagarem salários dignos? Isso depende apenas do óbvio: quanto mais trabalhadores disponíveis, menores os salários pagos pelos patrões e vice-versa.
Por tudo isso seria bem melhor defendemos o planejamento familiar consciente em todas as classes da sociedade. Organizando a educação, a saúde, o emprego, o social esportivo e cultural, a divulgação de meio contraceptivo consciente e não ao incentivo ao sexo como é feito com a distribuição desordenadas de camisinhas e outros comerciais. É assim que vamos combater a desigualdade social e a criminalidade. Esse é o caminho.
Programas sociais assistencialistas aumentam a cada ano.
VALOR: O Estado do Acre recebe do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por ano, R$ 158,4 milhões para execução de programas sociais. As ações nas áreas de transferência de renda, assistência social e segurança alimentar beneficiam 400 mil pessoas. O Bolsa-Família transfere por mês R$ 5,2 milhões para 55,2 mil famílias acreanas.
Para os programas de assistência social, até dezembro de 2008, somado ao programa BPC na escola, o Ministério destinou R$ 13,5 milhões para realizar 96,5 mil atendimentos no Acre. O MDS investiu R$ 2,9 milhões no programa para Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) no Estado, para tirar 13,5 mil crianças e adolescentes do trabalho até dezembro de 2008. (Ana Paula Batalha)
Tais benefícios produzem um confinamento dos beneficiários na situação de pobreza em que se encontram, não atingindo o objetivo de quebrar o círculo vicioso da pobreza.
Um resultado de simulação indica que antes da renda adicional essas famílias representavam 35% dos pobres do país. Depois do benefício passaram a ser 34%. Ou seja: não basta dar dinheiro aos pobres é preciso estimulá-los a quebrar o ciclo de pobreza, seja por meio de projetos que priorizem a educação e a saúde dos seus filhos ou por meio de programas de geração de renda capazes de tirar a dependência dos programas sociais.
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