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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CONTROLE DA NATALIDADE

Nossos governantes incentivam o crescimento da natalidade
Em alguns países desenvolvidos existem o controle da natalidade, sendo até penalizado o casal por terem mais de dois filhos, tem outros que até oferecem uma bolsa para o casal que não tem filhos, mas que também cobra do casal a bolsa por cada filho.
Já aqui no Brasil se ganha e até se sobrevive por ter muitos filhos: quem tem emprego, além do mês de férias, tem mais quatro meses a mãe que der a luz a criança, também o pai tem direito há alguns dias. As mães da zona rural e algumas da zona urbana que tem passagens ou parentes na zona rural recebem três meses de salários por cada criança que nasce. Já o congresso aprovou uma lei que dá direito a seis meses de licença maternidade, fora o mês de férias e outras licenças, para a mãe que é funcionária pública federal. Em poucos tempos essa lei vai se expandir nos estados e municípios é só um político dar entrada com um projeto, que dificilmente o colega político vai votar contra, para não perder voto, (seu objetivo maior).
Tal incentivo faz com que a cada dia que passa aumente o desmatamento, pois a nossa política é a do capitalismo, que quanto mais consumidor maior o lucro de uma pequena minoria de políticos e empresários, que faz parte das políticas dos governantes.
Para a produção de alimentos se necessita da terra e conseqüentemente o desmatamento vem junto: “ Querer conter o desmatamento com essas políticas pode ser uma farsa”.
...até parece que fabricar a pobreza é o melhor caminho, ou será que não? Acho até que sim, pois vem dando certo, o que mostra que com pobreza vem alta taxa de natalidade, a falta de educação etc. E qualquer pessoa de inteligência mediana sabe que um crescimento desordenado da população, sem um controle e um planejamento, causa problemas gigantescos como falta de moradia, degradação do meio ambiente, aumento da criminalidade, exclusão social, distúrbios urbanos e por aí vai, e sem contar com a dependência política na hora do voto. Será coincidência que os países mais desenvolvidos do mundo têm taxas baixíssimas de natalidade? Quanto mais pobres, mais a dependência política, quanto mais consumo, maior o lucro nesse pais que tem os impostos mais caros do mundo.
Os mais ricos usufruem dessa fartura de mão-de-obra com muitas pessoas para trabalharem. Se tivermos uma vaga para 500 trabalhadores o salário pode ir lá embaixo. Porém se temos uma vaga para um trabalhador esse salário vai ter que ser discutido de igual para igual. Muitos são os estudiosos que falaram e falam de evoluções trabalhistas, o que seria mais simples se eles ensinassem os trabalhadores a terem controle de suas proles para forçarem os patrões no futuro a pagarem salários dignos? Isso depende apenas do óbvio: quanto mais trabalhadores disponíveis, menores os salários pagos pelos patrões e vice-versa.
Por tudo isso seria bem melhor defendemos o planejamento familiar consciente em todas as classes da sociedade. Organizando a educação, a saúde, o emprego, o social esportivo e cultural, a divulgação de meio contraceptivo consciente e não ao incentivo ao sexo como é feito com a distribuição desordenadas de camisinhas e outros comerciais. É assim que vamos combater a desigualdade social e a criminalidade. Esse é o caminho.
Programas sociais assistencialistas aumentam a cada ano.
VALOR: O Estado do Acre recebe do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por ano, R$ 158,4 milhões para execução de programas sociais. As ações nas áreas de transferência de renda, assistência social e segurança alimentar beneficiam 400 mil pessoas. O Bolsa-Família transfere por mês R$ 5,2 milhões para 55,2 mil famílias acreanas.
Para os programas de assistência social, até dezembro de 2008, somado ao programa BPC na escola, o Ministério destinou R$ 13,5 milhões para realizar 96,5 mil atendimentos no Acre. O MDS investiu R$ 2,9 milhões no programa para Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) no Estado, para tirar 13,5 mil crianças e adolescentes do trabalho até dezembro de 2008. (Ana Paula Batalha)
Tais benefícios produzem um confinamento dos beneficiários na situação de pobreza em que se encontram, não atingindo o objetivo de quebrar o círculo vicioso da pobreza.
Um resultado de simulação indica que antes da renda adicional essas famílias representavam 35% dos pobres do país. Depois do benefício passaram a ser 34%. Ou seja: não basta dar dinheiro aos pobres é preciso estimulá-los a quebrar o ciclo de pobreza, seja por meio de projetos que priorizem a educação e a saúde dos seus filhos ou por meio de programas de geração de renda capazes de tirar a dependência dos programas sociais.